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04/01/2001
-
03h46
ANDREA LIE IWAMIZU, do Agora São Paulo
A administração Marta Suplicy (PT) decidiu congelar 30% dos cargos ocupados por indicação política (são ao menos 240 vagas a serem congeladas). A ordem da Secretaria Municipal de Governo vale para seis empresas municipais e três autarquias. Segundo a prefeitura, o objetivo é fazer economia -não se sabe de quanto.
Os funcionários nomeados para cargos de confiança recebem, em média, salários muito superiores aos pagos a funcionários de carreira e servidores públicos da administração direta, como as secretarias municipais.
Segundo o secretário de Comunicação, Valdemir Garreta, a orientação para as empresas e autarquias foi dada pelo secretário de Governo, Rui Falcão.
As unidades da administração indireta têm uma semana para apresentar
balanço com número de cargos de confiança, salários e indicar a existência de funcionários fantasmas (servidores que recebem sem trabalhar).
As contratações de funcionários fantasmas em cargos de confiança são investigadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
A ordem vale para as seis empresas controladas pela prefeitura: Anhembi, Prodam (Companhia Municipal de Processamento de Dados), Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação), CET e São Paulo Transporte. As autarquias (unidades autônomas que prestam serviços e são fiscalizadas pela prefeitura) como Serviço Funerário, Hospital do Servidor e Iprem (Instituto de Previdência Municipal) também seguirão a ordem.
A partir dos balanços, será possível calcular a economia com os cortes nas nomeações. Em abril de 99, só cinco das empresas, excetuando a Prodam, acumulavam 771 cargos de confiança.
Segundo o presidente da Emurb, Maurício Faria, a empresa tem 349 funcionários, sendo 303 concursados e 46 indicados. Ele começa a assinar as primeiras exonerações dos indicados hoje. "A grande maioria será
substituída, mas posso conservar indicados com qualificação técnica."
O presidente da CET, Francisco Macena, só saberá hoje como fica a situação dos cargos por indicação. "Ainda estamos fazendo levantamento do pessoal que recebe pela empresa mas trabalha em outras áreas da administração", afirmou o presidente da Prodam, Denilvo Morais.
O presidente da Cohab, Jorge Hereda, informou que haverá redução nas nomeações, mas levando em conta "as necessidades da empresa". Segundo a assessoria do Anhembi, o presidente Eduardo Sanovicz nomeou só 3 dos 7 diretores, e vai anunciar outras medidas para enxugar a empresa.
PT corta 30% dos cargos de confiança
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A administração Marta Suplicy (PT) decidiu congelar 30% dos cargos ocupados por indicação política (são ao menos 240 vagas a serem congeladas). A ordem da Secretaria Municipal de Governo vale para seis empresas municipais e três autarquias. Segundo a prefeitura, o objetivo é fazer economia -não se sabe de quanto.
Os funcionários nomeados para cargos de confiança recebem, em média, salários muito superiores aos pagos a funcionários de carreira e servidores públicos da administração direta, como as secretarias municipais.
Segundo o secretário de Comunicação, Valdemir Garreta, a orientação para as empresas e autarquias foi dada pelo secretário de Governo, Rui Falcão.
As unidades da administração indireta têm uma semana para apresentar
balanço com número de cargos de confiança, salários e indicar a existência de funcionários fantasmas (servidores que recebem sem trabalhar).
As contratações de funcionários fantasmas em cargos de confiança são investigadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
A ordem vale para as seis empresas controladas pela prefeitura: Anhembi, Prodam (Companhia Municipal de Processamento de Dados), Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação), CET e São Paulo Transporte. As autarquias (unidades autônomas que prestam serviços e são fiscalizadas pela prefeitura) como Serviço Funerário, Hospital do Servidor e Iprem (Instituto de Previdência Municipal) também seguirão a ordem.
A partir dos balanços, será possível calcular a economia com os cortes nas nomeações. Em abril de 99, só cinco das empresas, excetuando a Prodam, acumulavam 771 cargos de confiança.
Segundo o presidente da Emurb, Maurício Faria, a empresa tem 349 funcionários, sendo 303 concursados e 46 indicados. Ele começa a assinar as primeiras exonerações dos indicados hoje. "A grande maioria será
substituída, mas posso conservar indicados com qualificação técnica."
O presidente da CET, Francisco Macena, só saberá hoje como fica a situação dos cargos por indicação. "Ainda estamos fazendo levantamento do pessoal que recebe pela empresa mas trabalha em outras áreas da administração", afirmou o presidente da Prodam, Denilvo Morais.
O presidente da Cohab, Jorge Hereda, informou que haverá redução nas nomeações, mas levando em conta "as necessidades da empresa". Segundo a assessoria do Anhembi, o presidente Eduardo Sanovicz nomeou só 3 dos 7 diretores, e vai anunciar outras medidas para enxugar a empresa.
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