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05/01/2001 - 02h57

Mercadoria de marreteiro vai a leilão

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do Agora São Paulo

A administradora regional da Sé, Clara Ant, decidiu limpar o depósito. Lá estão cerca de 50 toneladas de mercadorias recolhidas pela fiscalização de camelôs sem licença.

Avaliação inicial aponta que existem cerca de R$ 2 milhões em mercadorias jogadas em um galpão de 50 metros quadrados, além de carrinhos de cachorro-quente e barracas espalhadas e apodrecendo em uma área ao ar livre.

"Queremos fazer uma limpeza nisso tudo", disse Clara Ant, dois dias após tomar posse da maior regional de São Paulo.

Ela não definiu a data do leilão, mas disse que pretende fazê-lo o mais breve possível. "Tudo vai depender da organização."

Uma placa no portão de entrada no depósito indica que o último leilão feito pela prefeitura para liquidar com os produtos apreendidos ocorreu em novembro de 1996.

Acumulam na unidade centenas de sacos plásticos cheios de brinquedos, rádios, roupas, tênis e outras bugigangas, além de alimentos e materiais perecíveis.

No depósito ainda existem quatro carros em estágio de decomposição e um Fiesta prata novo.

"Acho muito estranho que um carro esteja aqui nessas condições. Isso é caso de polícia e um insulto à população paulistana", comentou Clara.
Ela reclamou da sujeira e de ratos e baratas que infestam o depósito.

Ainda apontou que muitos materiais estavam com o lacre de apreensão rompido e sem o número de identificação, o que dificulta a recuperação do equipamento por parte do ambulante.

Os marreteiros têm 30 dias para pedir a devolução dos materiais apreendidos.

Para ter de volta os produtos, é obrigado a pagar taxa de R$ 101,00, mais R$ 0,70 por dia em que o material ficou no depósito da prefeitura.

A vigilância sanitária deve fazer uma vistoria no local para selecionar quais os materiais podem ser leiloados.
(Roberto Cardinalli)
 

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