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08/01/2001
-
19h59
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O número de mortes por febre amarela no Brasil aumentou no ano passado 39,2% em relação a 1999, enquanto os casos confirmados da doença tiveram um crescimento de 10,5% no mesmo período.
De acordo com dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), em 2000 foram registradas 39 mortes pela doença no país. No ano anterior, haviam sido 28 mortes.
Já o número de casos confirmados passou de 76 em 1999 para 84 no ano passado, sendo que o último foi registrado em junho.
Desde 1997, quando houve três casos confirmados de febre amarela no país e três mortes, esses registros vêm aumentando. Em 1998, foram 34 casos e 15 mortes.
Na virada do ano passado, houve um surto da doença na Chapada dos Veadeiros (GO) _local que atrai turistas interessados em ecoturismo. Na época, o governo federal realizou vacinação em massa nas áreas afetadas.
A incidência da doença apresentou crescimento principalmente entre janeiro e abril, quando a quantidade de mosquitos, responsáveis pela transmissão, aumenta devido ao período de chuvas.
Para a assessoria da Funasa, entre os motivos do crescimento do número de registros e de mortes estão o aumento da procura por turismo ecológico no país e a melhoria da notificação de casos por parte de departamentos de saúde.
Transmissão
A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos Haemagogus e Aedes aegypti.
A doença, que é mais comum em áreas rurais, de florestas e matas tropicais, pode matar em uma semana se não houver tratamento. A vacina, aplicada gratuitamente em postos de saúde, é a principal forma de prevenção.
Outra medida que a população pode adotar é evitar acúmulo de água parada, onde o mosquito se prolifera.
Os sintomas mais comuns são febre, calafrios, dor de cabeça e nas articulações, náuseas e vômito. A vacina contra a doença tem eficácia de 95% e deve ser tomada, no mínimo, dez dias antes do deslocamento para regiões endêmicas.
Entre essas regiões no país estão Norte, Centro-Oeste e oeste do Maranhão, além da América do Sul (exceto Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai), América Central e África.
O reforço da vacina é recomendável a cada dez anos.
Morte por febre amarela aumentou 39% em 2000
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O número de mortes por febre amarela no Brasil aumentou no ano passado 39,2% em relação a 1999, enquanto os casos confirmados da doença tiveram um crescimento de 10,5% no mesmo período.
De acordo com dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), em 2000 foram registradas 39 mortes pela doença no país. No ano anterior, haviam sido 28 mortes.
Já o número de casos confirmados passou de 76 em 1999 para 84 no ano passado, sendo que o último foi registrado em junho.
Desde 1997, quando houve três casos confirmados de febre amarela no país e três mortes, esses registros vêm aumentando. Em 1998, foram 34 casos e 15 mortes.
Na virada do ano passado, houve um surto da doença na Chapada dos Veadeiros (GO) _local que atrai turistas interessados em ecoturismo. Na época, o governo federal realizou vacinação em massa nas áreas afetadas.
A incidência da doença apresentou crescimento principalmente entre janeiro e abril, quando a quantidade de mosquitos, responsáveis pela transmissão, aumenta devido ao período de chuvas.
Para a assessoria da Funasa, entre os motivos do crescimento do número de registros e de mortes estão o aumento da procura por turismo ecológico no país e a melhoria da notificação de casos por parte de departamentos de saúde.
Transmissão
A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos Haemagogus e Aedes aegypti.
A doença, que é mais comum em áreas rurais, de florestas e matas tropicais, pode matar em uma semana se não houver tratamento. A vacina, aplicada gratuitamente em postos de saúde, é a principal forma de prevenção.
Outra medida que a população pode adotar é evitar acúmulo de água parada, onde o mosquito se prolifera.
Os sintomas mais comuns são febre, calafrios, dor de cabeça e nas articulações, náuseas e vômito. A vacina contra a doença tem eficácia de 95% e deve ser tomada, no mínimo, dez dias antes do deslocamento para regiões endêmicas.
Entre essas regiões no país estão Norte, Centro-Oeste e oeste do Maranhão, além da América do Sul (exceto Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai), América Central e África.
O reforço da vacina é recomendável a cada dez anos.
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