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12/01/2001
-
04h08
da Folha de S.Paulo
A Prefeitura de São Paulo retirou R$ 5 milhões da verba orçamentária prevista para o desfile das escolas de samba no Carnaval deste ano. A decisão foi anunciada ontem pela Anhembi Eventos.
A dotação orçamentária previa a liberação de R$ 15 milhões neste ano para o Carnaval. No ano passado, a prefeitura já havia liberado uma suplementação de R$ 3 milhões.
Segundo o presidente da Liga das Escolas de Samba, Robson de Oliveira, a prefeitura alegou não ter dinheiro suficiente em caixa.
"A diretoria da Anhembi disse que se surpreendeu com a redução e disse que só vai poder liberar R$ 10 milhões", disse.
Segundo a assessoria de imprensa da Anhembi, as escolas vão receber a verba em duas parcelas. A primeira será paga no final da semana que vem, e a última, em fevereiro.
O valor total liberado, de R$ 13 milhões, é igual ao de 2000.
Faltando 42 dias para o desfile, a verba chega, segundo os representantes das escolas, com um atraso de quatro meses.
Edson Barbosa, presidente da Pérola Negra, que possui 2.800 integrantes, disse que a escola está sendo prejudicada com o atraso do repasse. "Estamos utilizando o adiantamento de verba da bilheteria do sambódromo e recursos privados", disse.
Segundo ele, o dinheiro demorou para ser liberado. "Vamos contratar o dobro de funcionários para podermos cumprir o cronograma."
A presidente da escola Mocidade Alegre, Elaine Bichara, afirmou que, até agora, está tirando dinheiro do próprio bolso para custear a produção do desfile.
O presidente da Rosas de Ouro, Eduardo Basílio, disse que a sua escola não será tão atingida pelo corte porque possui uma autogestão. "Não dependemos tanto da prefeitura. Arrecadamos fundos o ano inteiro com desfiles, apresentações e aluguel da quadra".
Marta reduz verba para o Carnaval
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A Prefeitura de São Paulo retirou R$ 5 milhões da verba orçamentária prevista para o desfile das escolas de samba no Carnaval deste ano. A decisão foi anunciada ontem pela Anhembi Eventos.
A dotação orçamentária previa a liberação de R$ 15 milhões neste ano para o Carnaval. No ano passado, a prefeitura já havia liberado uma suplementação de R$ 3 milhões.
Segundo o presidente da Liga das Escolas de Samba, Robson de Oliveira, a prefeitura alegou não ter dinheiro suficiente em caixa.
"A diretoria da Anhembi disse que se surpreendeu com a redução e disse que só vai poder liberar R$ 10 milhões", disse.
Segundo a assessoria de imprensa da Anhembi, as escolas vão receber a verba em duas parcelas. A primeira será paga no final da semana que vem, e a última, em fevereiro.
O valor total liberado, de R$ 13 milhões, é igual ao de 2000.
Faltando 42 dias para o desfile, a verba chega, segundo os representantes das escolas, com um atraso de quatro meses.
Edson Barbosa, presidente da Pérola Negra, que possui 2.800 integrantes, disse que a escola está sendo prejudicada com o atraso do repasse. "Estamos utilizando o adiantamento de verba da bilheteria do sambódromo e recursos privados", disse.
Segundo ele, o dinheiro demorou para ser liberado. "Vamos contratar o dobro de funcionários para podermos cumprir o cronograma."
A presidente da escola Mocidade Alegre, Elaine Bichara, afirmou que, até agora, está tirando dinheiro do próprio bolso para custear a produção do desfile.
O presidente da Rosas de Ouro, Eduardo Basílio, disse que a sua escola não será tão atingida pelo corte porque possui uma autogestão. "Não dependemos tanto da prefeitura. Arrecadamos fundos o ano inteiro com desfiles, apresentações e aluguel da quadra".
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