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13/01/2001
-
15h51
CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Os Sócios e diretores da indústria de biscoitos Mabel, de Ribeirão Preto (SP), morreram em um acidente aéreo, ocorrido em Água Comprida (525 km a oeste de Belo Horizonte), no Triângulo Mineiro, no início da noite de anteontem. O avião, o bimotor PT-OZY, caiu em uma mata na zona rural do município e se incendiou em seguida, provocando a morte dos seis ocupantes.
Segundo informações da empresa, a aeronave pertencia a Udélio Scodro, um dos donos das unidades industriais da Mabel no interior de São Paulo e em Três Lagoas (MS). Ele e Cláudio Scodro, seu filho, participaram de um reunião do Conselho de Administração em Goiânia (GO) e, no final da tarde, viajaram para Ribeirão Preto. O avião decolou do aeroporto da capital goiana às 17h, e o acidente ocorreu por volta das 19h.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Uberaba (MG), os outros passageiros eram Antônio Augusto Vieira, Ricardo Chabuh e Hector Lopes, diretores da empresa. O piloto, identificado apenas como Orládio, também morreu.
O cabo Paulo César Torres, 29, comandante interino do destacamento da Polícia Militar de Minas Gerais em Água Comprida, foi um dos primeiros a tentar socorrer as vítimas no local do acidente, na fazenda Independência, a cinco quilômetros da sede do município.
Segundo ele, testemunhas perceberam que o avião voava baixo e que o barulho do motor denotava problemas de funcionamento. Antes de cair sobre a mata, a aeronave balançou muito e, já na terra, pegou fogo.
O cabo Torres disse que foram feitas tentativas para apagar o fogo com uma máquina de pulverização de agrotóxico, mas, antes que se pudesse chegar às vítimas, houve duas explosões, que inflamaram o combustível derramado.
Cerca de 15 homens do Corpo de Bombeiros, PM e Polícia Rodoviária Estadual participaram do resgate do corpos, que ficaram carbonizados.
Técnicos do DAC (Departamento de Aviação Civil) chegaram ontem ao Triângulo Mineiro para apurar as causas do acidente. De acordo com uma análise preliminar feita por técnicos, a documentação sobre a manutenção do avião estava atualizada. Não há previsão para a divulgação dos resultados da perícia.
Acidente mata proprietários de fábrica de biscoitos
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
Os Sócios e diretores da indústria de biscoitos Mabel, de Ribeirão Preto (SP), morreram em um acidente aéreo, ocorrido em Água Comprida (525 km a oeste de Belo Horizonte), no Triângulo Mineiro, no início da noite de anteontem. O avião, o bimotor PT-OZY, caiu em uma mata na zona rural do município e se incendiou em seguida, provocando a morte dos seis ocupantes.
Segundo informações da empresa, a aeronave pertencia a Udélio Scodro, um dos donos das unidades industriais da Mabel no interior de São Paulo e em Três Lagoas (MS). Ele e Cláudio Scodro, seu filho, participaram de um reunião do Conselho de Administração em Goiânia (GO) e, no final da tarde, viajaram para Ribeirão Preto. O avião decolou do aeroporto da capital goiana às 17h, e o acidente ocorreu por volta das 19h.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Uberaba (MG), os outros passageiros eram Antônio Augusto Vieira, Ricardo Chabuh e Hector Lopes, diretores da empresa. O piloto, identificado apenas como Orládio, também morreu.
O cabo Paulo César Torres, 29, comandante interino do destacamento da Polícia Militar de Minas Gerais em Água Comprida, foi um dos primeiros a tentar socorrer as vítimas no local do acidente, na fazenda Independência, a cinco quilômetros da sede do município.
Segundo ele, testemunhas perceberam que o avião voava baixo e que o barulho do motor denotava problemas de funcionamento. Antes de cair sobre a mata, a aeronave balançou muito e, já na terra, pegou fogo.
O cabo Torres disse que foram feitas tentativas para apagar o fogo com uma máquina de pulverização de agrotóxico, mas, antes que se pudesse chegar às vítimas, houve duas explosões, que inflamaram o combustível derramado.
Cerca de 15 homens do Corpo de Bombeiros, PM e Polícia Rodoviária Estadual participaram do resgate do corpos, que ficaram carbonizados.
Técnicos do DAC (Departamento de Aviação Civil) chegaram ontem ao Triângulo Mineiro para apurar as causas do acidente. De acordo com uma análise preliminar feita por técnicos, a documentação sobre a manutenção do avião estava atualizada. Não há previsão para a divulgação dos resultados da perícia.
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