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15/01/2001
-
04h50
da Folha de S.Paulo
Associações de bairros da região sudoeste, que segundo o Psiu responde pela maioria das reclamações, estão resolvendo os seus problemas na Justiça.
O advogado Marco Antônio Castello Branco, 48, presidente da Sociedade Amigos do Itaim Bibi, afirma que a organização leva adiante cinco ações civis públicas contra bares e casas noturnas.
Uma das vitórias, de acordo com ele, se deu contra a casa noturna U-Turn, que foi fechada recentemente.
"Nos fins de semana, a festa terminava só às 10h. As casas da rua Tabapuã, ao lado da boate, chegavam a tremer com o som. Os técnicos que vieram medir a intensidade do barulho disseram que estava em 94 decibéis."
Para ele, o Psiu não adianta. "Neste ano, mandamos mais de 40 ofícios para a prefeitura. Não houve resposta nem de 10%. Agora, estamos prestando queixa direto na delegacia do bairro", afirma o advogado.
As casas fechadas, de acordo com o advogado, costumam retornar com
outros nomes.
Mudança
Depois de enfrentar a persistência de um bar da rua Mourato Coelho, que mudou de nome duas vezes para escapar da vigilância, o bancário aposentado Luiz Rodolpho Vieira de Barros, 55, acabou se mudando de casa.
"Não dava mais para continuar. Minha mulher só dormia com soníferos", afirma.
Barros é presidente da Sociedade Amigos de Pinheiros, outro bairro alvo da invasão de bares e casas noturnas.
"Nessa região, não há lei ou iniciativa que segure. O barulho vem numa progressão constante. Nunca recuou", diz.
Associações vão à Justiça em detrimento do Psiu
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Associações de bairros da região sudoeste, que segundo o Psiu responde pela maioria das reclamações, estão resolvendo os seus problemas na Justiça.
O advogado Marco Antônio Castello Branco, 48, presidente da Sociedade Amigos do Itaim Bibi, afirma que a organização leva adiante cinco ações civis públicas contra bares e casas noturnas.
Uma das vitórias, de acordo com ele, se deu contra a casa noturna U-Turn, que foi fechada recentemente.
"Nos fins de semana, a festa terminava só às 10h. As casas da rua Tabapuã, ao lado da boate, chegavam a tremer com o som. Os técnicos que vieram medir a intensidade do barulho disseram que estava em 94 decibéis."
Para ele, o Psiu não adianta. "Neste ano, mandamos mais de 40 ofícios para a prefeitura. Não houve resposta nem de 10%. Agora, estamos prestando queixa direto na delegacia do bairro", afirma o advogado.
As casas fechadas, de acordo com o advogado, costumam retornar com
outros nomes.
Mudança
Depois de enfrentar a persistência de um bar da rua Mourato Coelho, que mudou de nome duas vezes para escapar da vigilância, o bancário aposentado Luiz Rodolpho Vieira de Barros, 55, acabou se mudando de casa.
"Não dava mais para continuar. Minha mulher só dormia com soníferos", afirma.
Barros é presidente da Sociedade Amigos de Pinheiros, outro bairro alvo da invasão de bares e casas noturnas.
"Nessa região, não há lei ou iniciativa que segure. O barulho vem numa progressão constante. Nunca recuou", diz.
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