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15/01/2001
-
04h53
da Folha de S.Paulo
O barulho já foi usado como forma de tortura, e, dependendo da intensidade, pode matar. Já o ruído das grandes cidades só influi no aumento do estresse. Quem afirma é o médico otorrino Ricardo Ferreira Bento, professor da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Além do estresse, a exposição prolongada ao ruído "normal" de São Paulo leva à perda precoce da audição a longo prazo. Bento cita como exemplo estudo da Sociedade Brasileira de Otologia, segundo o qual moradores de grandes cidades começam a manifestar os sintomas naturais de perda de audição, que surgem na velhice, aos 45 anos, enquanto os demais os sentem após os 60.
"O problema do ruído nas grandes cidades é uma questão complexa, de difícil resolução. O Psiu é uma tentativa de controlá-lo. Há municípios que nem isso têm."
O ruído que incomoda varia de acordo com o ambiente e com a pessoa, de acordo com o pesquisador em acústica do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), Nivaldo Alves dos Santos.
A legislação que vale para todo o país estipula como nível de ruído máximo permitido para áreas habitadas, rurais e industriais, respectivamente, 55 decibéis, 35 decibéis e 60 decibéis.
"Mas tudo dependerá do ruído de fundo. Alguém acostumado a dormir com 40 decibéis de barulho, se surgir um bar que produza 50 decibéis já o incomodará", diz.
Na avaliação de Santos, o problema dos bares e casas noturnas está no momento da aprovação do projeto nas administrações regionais. "Na hora em que o estabelecimento pede autorização para se instalar, deve-se exigir um projeto acústico", afirma.
Exposição a ruídos pode afetar saúde
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O barulho já foi usado como forma de tortura, e, dependendo da intensidade, pode matar. Já o ruído das grandes cidades só influi no aumento do estresse. Quem afirma é o médico otorrino Ricardo Ferreira Bento, professor da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Além do estresse, a exposição prolongada ao ruído "normal" de São Paulo leva à perda precoce da audição a longo prazo. Bento cita como exemplo estudo da Sociedade Brasileira de Otologia, segundo o qual moradores de grandes cidades começam a manifestar os sintomas naturais de perda de audição, que surgem na velhice, aos 45 anos, enquanto os demais os sentem após os 60.
"O problema do ruído nas grandes cidades é uma questão complexa, de difícil resolução. O Psiu é uma tentativa de controlá-lo. Há municípios que nem isso têm."
O ruído que incomoda varia de acordo com o ambiente e com a pessoa, de acordo com o pesquisador em acústica do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), Nivaldo Alves dos Santos.
A legislação que vale para todo o país estipula como nível de ruído máximo permitido para áreas habitadas, rurais e industriais, respectivamente, 55 decibéis, 35 decibéis e 60 decibéis.
"Mas tudo dependerá do ruído de fundo. Alguém acostumado a dormir com 40 decibéis de barulho, se surgir um bar que produza 50 decibéis já o incomodará", diz.
Na avaliação de Santos, o problema dos bares e casas noturnas está no momento da aprovação do projeto nas administrações regionais. "Na hora em que o estabelecimento pede autorização para se instalar, deve-se exigir um projeto acústico", afirma.
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