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17/01/2001
-
13h55
FABIANE LEITE
da Folha Online
A Prefeitura de São Paulo não vai reconhecer dívida de R$ 190 milhões cobrada pelas cooperativas do PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e assumida pela administração Celso Pitta (PTN).
O valor foi acumulado desde a criação do sistema, em 1995.
O secretário municipal da Saúde, Eduardo Jorge, informou hoje pela manhã, após uma visita no almoxarifado central de sua pasta, que as cooperativas já estão cientes de que a atual administração não reconhece os valores assumidos na gestão Pitta.
A secretaria prepara uma licitação para auditar os valores repassados para o PAS. Segundo Jorge, as cooperativas concordaram com o procedimento.
O secretário disse que as cooperativas chegam a cobra R$ 500 milhões de dívidas. O orçamento da pasta é de cerca de R$ 800 milhões.
"Eu não reconheço. Eu disse para os chefões das cooperativas: isso vai para auditoria. A minha impressão é de que quem deve são vocês", afirmou o secretário.
O PAS é um sistema em que atualmente quatro cooperativas privadas administram a maior parte das unidades de saúde do município utilizando dinheiro da prefeitura. O PAS é investigado por suspeitas de irregularidades pela polícia e pelo Ministério Público.
"Não devo pagar uma dívida sob suspeita", afirmou o secretário.
Jorge afirmou temer que os credores das cooperativas _ fornecedores de medicamentos e material hospitalar _ passem a cobrar os débitos da prefeitura. "Corre o risco desta dívida bater na porta do Sayad (João Sayad, secretário de Finanças) e da Marta."
Clique aqui para ler mais notícias sobre a gestão Marta Suplicy
Prefeitura de SP não reconhece R$ 190 milhões cobrados pelo PAS
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da Folha Online
A Prefeitura de São Paulo não vai reconhecer dívida de R$ 190 milhões cobrada pelas cooperativas do PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e assumida pela administração Celso Pitta (PTN).
O valor foi acumulado desde a criação do sistema, em 1995.
O secretário municipal da Saúde, Eduardo Jorge, informou hoje pela manhã, após uma visita no almoxarifado central de sua pasta, que as cooperativas já estão cientes de que a atual administração não reconhece os valores assumidos na gestão Pitta.
A secretaria prepara uma licitação para auditar os valores repassados para o PAS. Segundo Jorge, as cooperativas concordaram com o procedimento.
O secretário disse que as cooperativas chegam a cobra R$ 500 milhões de dívidas. O orçamento da pasta é de cerca de R$ 800 milhões.
"Eu não reconheço. Eu disse para os chefões das cooperativas: isso vai para auditoria. A minha impressão é de que quem deve são vocês", afirmou o secretário.
O PAS é um sistema em que atualmente quatro cooperativas privadas administram a maior parte das unidades de saúde do município utilizando dinheiro da prefeitura. O PAS é investigado por suspeitas de irregularidades pela polícia e pelo Ministério Público.
"Não devo pagar uma dívida sob suspeita", afirmou o secretário.
Jorge afirmou temer que os credores das cooperativas _ fornecedores de medicamentos e material hospitalar _ passem a cobrar os débitos da prefeitura. "Corre o risco desta dívida bater na porta do Sayad (João Sayad, secretário de Finanças) e da Marta."
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