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18/01/2001 - 03h49

Escolas são palco de casos de agressão

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da Folha de S.Paulo

A professora B.C., que trabalha em uma escola de ensino fundamental na zona norte, afirma ter presenciado diversos casos de violência envolvendo alunos e professores.

Em um dos casos, um aluno de 18 anos da turma de suplência (reservada para quem já passou da idade limite), agrediu uma professora e depois ameaçou matá-la.

Segundo B.C., o aluno, que já tinha um histórico de violência, irritou-se ao ser repreendido pela professora e começou a xingá-la.

"Encontrei-a na porta transtornada. Não satisfeito, o aluno começou a dar cabeçadas na professora e disse "você não sabe quem eu sou, vou te matar".

Os policiais da Guarda Civil que faziam a ronda da região foram chamados, mas, por medo de represálias, a professora agredida preferiu não dar queixa. A ocorrência foi registrada por B.C.

Em outra escola de ensino fundamental da zona norte, um menino de 12 anos foi agredido por um colega de 14 no ano passado.

"Ele me deu um soco na boca e me xingou", diz o aluno. O pai do menino registrou a ocorrência e mudou o filho de escola.

A diretora, que não quis ser identificada, disse que o agressor é conhecido como um infrator e não tem limite para seus atos. "Solicitei à Guarda que faça plantão permanente na escola, pois não temos nenhuma segurança."

Ela afirmou que, em 1999, dois professores foram afastados da escola após receberem ameaças. "Cerca de 500 dos 700 alunos são desordeiros", disse.
 

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