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25/01/2001
-
07h26
do Datafolha
A insatisfação dos entrevistados com a capital paulista também pode ser medida quando se pede a opinião sobre a atual situação da cidade. Segundo a pesquisa, 35% das pessoas afirmam que São Paulo está pior do que nunca, 29% acham que está ruim como sempre, 27% entendem que a cidade está boa como sempre e apenas 5% acham que está melhor do que nunca.
Porém, mesmo com esse cenário adverso, 88% dos entrevistados demonstram otimismo e acreditam que a cidade tem futuro, contra 10% que pensam o contrário.
A pesquisa também mostra que um quarto dos entrevistados (25%) afirma que está muito satisfeito em morar na cidade de São Paulo, 53% estão um pouco satisfeitos e 21% nada satisfeitos.
Observa-se que em relação às pesquisas anteriores, verifica-se que o grau de satisfação dos entrevistados em morar na capital paulista vem caindo significativamente. Há quatro anos, 41% se diziam muito satisfeitos em morar na cidade, 49% um pouco satisfeitos e 10% nada satisfeitos. Em janeiro de 2000, essas taxas totalizavam 30%, 53% e 17%, respectivamente.
Solicitados a atribuir uma nota de zero a dez para a cidade de São Paulo, 79% conferiram, no mínimo, a nota cinco - sendo que 14% atribuíram a nota máxima (dez) e 9% deram a menor nota (zero). A nota média verificada é 6,1.
No levantamento anterior, realizado há um ano, a nota média obtida para a cidade foi 7,2 e em janeiro de 1997, ela foi 7,39.
Três políticos e um apresentador de TV empatam, segundo a margem de erro da pesquisa, na escolha da personalidade que melhor representa a cidade de São Paulo. Na opinião de 10% dos entrevistados, o ex-prefeito Paulo Maluf é a personalidade que mais tem a cara da cidade. Outros 7% acham que a prefeita Marta Suplicy é quem melhor representa São Paulo, 6% escolheram o governador Mário Covas e 5% elegeram Silvio Santos como a "cara" de São Paulo.
Também foram citados a apresentadora Hebe Camargo e o cantor Roberto Carlos (3%, cada). A taxa dos que não souberam apontar qual a personalidade que melhor representa a cidade é de 25%.
Na pesquisa anterior, realizada em janeiro de 2000, Paulo Maluf ocupou isoladamente a primeira colocação com 11% das citações, Silvio Santos foi mencionado por 4%, Mário Covas 3% e o ex-prefeito Celso Pitta, o cantor Roberto Carlos, o ator Antonio Fagundes, o compositor Adoniram Barbosa e os apresentadores Hebe Camargo e Ratinho também foram citados com 2% cada.
Quanto à intenção de mudar da cidade de São Paulo, a maioria (61%) afirma que,se pudesse, trocaria de cidade, contra 38% que não mudariam para outro local. Em pesquisas anteriores, a parcela dos que queriam sair atingia 59% (em janeiro de 1997), subindo cinco pontos em janeiro de 2000 quando atingiu 64% .
O interior do estado aparece como o local favorito para 23% dos que afirmam que mudariam de cidade, mais abaixo aparecem o estado da Bahia com 7% das preferência e Minas Gerais com 6%.
Os entrevistados que demostram mais fidelidade com a cidade são aqueles que moram na região central. Nesse segmento, 49% não mudariam da capital paulista. Por outro lado, 68% dos moradores que têm entre 26 e 40 anos trocariam de cidade.
A maioria dos entrevistados afirmou que prefere a cidade quando seus moradores estão viajando e ela fica vazia (56%), contra 42% que gostam da cidade quando ela está no seu ritmo normal.
Os que mais gostam de ver a cidade vazia são os mas escolarizados (70%) e aqueles que ganham acima de 20 SM (67%).
Quando têm oportunidade de sair da cidade, 16% afirmaram que saem todas as vezes, 50% saem algumas vezes e 33% preferem ficar na cidade. Entre os que afirmaram que não estão nada satisfeitos em morar em São Paulo essas taxas são de 20%, 44% e 35%, respectivamente. Já entre aqueles que estão muito satisfeitos em viver na capital paulista, 13% afirmam que saem todas as vezes que podem, 48% saem algumas vezes e 39% não deixam a cidade.
As maiores taxas dos que optam por ficar na cidade ocorrem entre os menos escolarizados (45%) e entre os mais velhos (41%).
Metade dos entrevistados (49%) acha que São Paulo é uma boa cidade para se viver apenas para as pessoas que têm dinheiro, contra 34% que a consideram ruim até mesmo para os que têm melhores condições financeiras. Outros 9% acham que é uma cidade boa para todas as pessoas.
No ano passado, a parcela dos que consideravam que a cidade de São Paulo é boa para se viver apenas para as pessoas que têm dinheiro era de 47% e 39% achavam que a cidade é ruim até mesmo para quem tem melhores condições financeiras.
Leia mais:
Paulistano se dispõe a trabalhar pela cidade 60% afirmam que não colaboram com SP
Morador exige mais dos outros
75% associam cidade a imagem negativa
Segurança seria presente de 19%
66% trabalhariam como voluntário
15% dos paulistanos sentem diferença com Marta
Margem de erro de pesquisa é de 3 pontos
Para 35%, a cidade de São Paulo está pior do que nunca
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A insatisfação dos entrevistados com a capital paulista também pode ser medida quando se pede a opinião sobre a atual situação da cidade. Segundo a pesquisa, 35% das pessoas afirmam que São Paulo está pior do que nunca, 29% acham que está ruim como sempre, 27% entendem que a cidade está boa como sempre e apenas 5% acham que está melhor do que nunca.
Porém, mesmo com esse cenário adverso, 88% dos entrevistados demonstram otimismo e acreditam que a cidade tem futuro, contra 10% que pensam o contrário.
A pesquisa também mostra que um quarto dos entrevistados (25%) afirma que está muito satisfeito em morar na cidade de São Paulo, 53% estão um pouco satisfeitos e 21% nada satisfeitos.
Observa-se que em relação às pesquisas anteriores, verifica-se que o grau de satisfação dos entrevistados em morar na capital paulista vem caindo significativamente. Há quatro anos, 41% se diziam muito satisfeitos em morar na cidade, 49% um pouco satisfeitos e 10% nada satisfeitos. Em janeiro de 2000, essas taxas totalizavam 30%, 53% e 17%, respectivamente.
Solicitados a atribuir uma nota de zero a dez para a cidade de São Paulo, 79% conferiram, no mínimo, a nota cinco - sendo que 14% atribuíram a nota máxima (dez) e 9% deram a menor nota (zero). A nota média verificada é 6,1.
No levantamento anterior, realizado há um ano, a nota média obtida para a cidade foi 7,2 e em janeiro de 1997, ela foi 7,39.
Três políticos e um apresentador de TV empatam, segundo a margem de erro da pesquisa, na escolha da personalidade que melhor representa a cidade de São Paulo. Na opinião de 10% dos entrevistados, o ex-prefeito Paulo Maluf é a personalidade que mais tem a cara da cidade. Outros 7% acham que a prefeita Marta Suplicy é quem melhor representa São Paulo, 6% escolheram o governador Mário Covas e 5% elegeram Silvio Santos como a "cara" de São Paulo.
Também foram citados a apresentadora Hebe Camargo e o cantor Roberto Carlos (3%, cada). A taxa dos que não souberam apontar qual a personalidade que melhor representa a cidade é de 25%.
Na pesquisa anterior, realizada em janeiro de 2000, Paulo Maluf ocupou isoladamente a primeira colocação com 11% das citações, Silvio Santos foi mencionado por 4%, Mário Covas 3% e o ex-prefeito Celso Pitta, o cantor Roberto Carlos, o ator Antonio Fagundes, o compositor Adoniram Barbosa e os apresentadores Hebe Camargo e Ratinho também foram citados com 2% cada.
Quanto à intenção de mudar da cidade de São Paulo, a maioria (61%) afirma que,se pudesse, trocaria de cidade, contra 38% que não mudariam para outro local. Em pesquisas anteriores, a parcela dos que queriam sair atingia 59% (em janeiro de 1997), subindo cinco pontos em janeiro de 2000 quando atingiu 64% .
O interior do estado aparece como o local favorito para 23% dos que afirmam que mudariam de cidade, mais abaixo aparecem o estado da Bahia com 7% das preferência e Minas Gerais com 6%.
Os entrevistados que demostram mais fidelidade com a cidade são aqueles que moram na região central. Nesse segmento, 49% não mudariam da capital paulista. Por outro lado, 68% dos moradores que têm entre 26 e 40 anos trocariam de cidade.
A maioria dos entrevistados afirmou que prefere a cidade quando seus moradores estão viajando e ela fica vazia (56%), contra 42% que gostam da cidade quando ela está no seu ritmo normal.
Os que mais gostam de ver a cidade vazia são os mas escolarizados (70%) e aqueles que ganham acima de 20 SM (67%).
Quando têm oportunidade de sair da cidade, 16% afirmaram que saem todas as vezes, 50% saem algumas vezes e 33% preferem ficar na cidade. Entre os que afirmaram que não estão nada satisfeitos em morar em São Paulo essas taxas são de 20%, 44% e 35%, respectivamente. Já entre aqueles que estão muito satisfeitos em viver na capital paulista, 13% afirmam que saem todas as vezes que podem, 48% saem algumas vezes e 39% não deixam a cidade.
As maiores taxas dos que optam por ficar na cidade ocorrem entre os menos escolarizados (45%) e entre os mais velhos (41%).
Metade dos entrevistados (49%) acha que São Paulo é uma boa cidade para se viver apenas para as pessoas que têm dinheiro, contra 34% que a consideram ruim até mesmo para os que têm melhores condições financeiras. Outros 9% acham que é uma cidade boa para todas as pessoas.
No ano passado, a parcela dos que consideravam que a cidade de São Paulo é boa para se viver apenas para as pessoas que têm dinheiro era de 47% e 39% achavam que a cidade é ruim até mesmo para quem tem melhores condições financeiras.
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