30/01/2001 - 04h14

Secretário afirma que não há recursos para renovar frota

da Folha de S.Paulo

De acordo com o secretário da Implementação das Subprefeituras, Arlindo Chinaglia (responsável pelo SGTI), a prefeitura está ciente do problema de sucateamento da frota, mas não dispõe dos recursos necessários para renová-la neste momento.

Chinaglia afirma que a decisão sobre comprar carros novos para todas as secretarias -o que, segundo ele, seria o ideal a fazer- é de grande porte e só poderá ser tomada pela prefeita.

"Espero que até o final do governo a prefeitura tenha condições de comprar novos veículos. Por enquanto o que podemos fazer é recuperar o que ainda é possível reformar. O resto tem que esperar", afirmou Chinaglia.

Mas o secretário admite que o número de veículos passíveis de reforma é muito pequeno, não passando de 10% da frota parada, o que corresponde a 189 veículos.

A alternativa, de acordo com o secretário, é conviver com o problema escolhendo as prioridades. Dessa maneira, alguns órgãos poderiam ceder veículos aos que mais necessitam.

Uma outra possibilidade citada por Arlindo Chinaglia, que pode vigorar mais adiante, é a prefeitura conseguir algum tipo de financiamento que possibilite que sejam comprados novos veículos para suprir a frota.

"Assim que tivermos o levantamento exato da situação e dos problemas que a falta de veículos está causando à Prefeitura de São Paulo, vamos tomar providências para amenizar os problemas", afirma o secretário.

Na linha que vem sendo adotada pela prefeita Marta Suplicy (PT), de solicitar a participação popular na tentativa de solucionar os problemas de São Paulo, Chinaglia não descarta a chance de conseguir doações.

"Queremos contar com doações e com a ajuda da população." Além disso, o secretário afirma que cada secretaria deve tentar resolver seus próprios problemas com os recursos que possui. "Não podemos nos responsabilizar pela frota geral da prefeitura. Assim fica mais fácil para todo mundo."

O levantamento contendo os problemas de cada regional solicitado logo no início da administração ainda não ficou pronto, segundo o secretário.

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