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30/01/2001
-
18h32
FABIANE LEITE
da Folha Online
A Prefeitura de São Paulo promete gastar cerca de R$ 162 milhões neste ano na implantação de projetos sociais.
A prefeita Marta Suplicy (PT) afirmou hoje que iniciativas como o Banco do Povo _que fornecerá crédito a pequenos empreendedores_, Começar de Novo _de reintegração de pessoas com mais de 40 anos no mercado de trabalho_ e Bolsa Trabalho _voltado para incentivar jovens de 14 a 19 anos_ devem gerar 100 mil empregos.
O valor corresponde a cerca de 2% do Orçamento de R$ 8,1 bilhões do município.
Segundo a prefeita, haverá cortes em outras áreas para priorizar os projetos sociais, mas ela não soube informar em que setores ocorrerá a diminuição de verba.
Os projetos sociais foram a principal bandeira de campanha da prefeita.
De acordo com Marta, o Renda Mínima _que prevê complementação de renda para famílias carentes com vencimentos de até três salários mínimos e com filhos nas escolas_ será privilegiado.
Na próxima semana, deve ser regulamentada a lei que criou o Renda Mínima e iniciado o cadastramento das famílias. A prefeita disse que até maio as famílias começarão a receber.
Inicialmente serão atendidas aquelas que recebem menos de um salário mínimo.
Até o fim do ano, 50 mil famílias serão atendidas. Em quatro anos a prefeita pretende atender todas as famílias que se encaixam no programa.
O Banco do Povo, no primeiro ano, deve realizar cinco mil contratos de pequeno crédito. Mais de 100 mil pessoas, com crédito médio de R$ 2 mil, também devem ser atendidas.
Segundo Marta, todos os projetos sociais começarão neste ano, mas alguns _Começar de Novo, Bolsa-Trabalho_ vão receber menos dinheiro e deverão ser implantados com a ajuda da iniciativa privada.
A prefeita afirmou, durante intervalo de uma reunião com seu secretariado, que cumpriu o "compromisso de começar com os projetos sociais e com o povo sofrido."
Dívida
Na próxima segunda-feira (5), Marta diz que terá uma reunião com lideranças partidárias sobre a proposta do líder da bancada do PT na Câmara Federal, Aloizio Mercadante, de realizar uma emenda à Lei de Responsabilidade Fiscal para limitar em 10% os gastos anuais dos municípios com dívidas renegociadas com a União.
A Prefeitura de São Paulo, de acordo com acordo feito no ano passado com a União, gastará 13% da receita líquida com o pagamento de uma dívida inicial de R$ 10,5 bilhões com o governo federal.
Caso a emenda passe no Congresso, São Paulo economizaria cerca de R$ 200 milhões, que, segundo Marta, seriam aplicados prioritariamente em projetos sociais e em iniciativas de criação de empregos.
No dia 21 de março, a prefeita pretende assinar decreto criando uma lei de improbidade administrativa municipal, para coibir a má gestão pública.
E-mail: painel do webleitor
Clique aqui para ler mais notícias sobre a gestão Marta Suplicy
Marta promete criar 100 mil empregos em SP
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da Folha Online
A Prefeitura de São Paulo promete gastar cerca de R$ 162 milhões neste ano na implantação de projetos sociais.
A prefeita Marta Suplicy (PT) afirmou hoje que iniciativas como o Banco do Povo _que fornecerá crédito a pequenos empreendedores_, Começar de Novo _de reintegração de pessoas com mais de 40 anos no mercado de trabalho_ e Bolsa Trabalho _voltado para incentivar jovens de 14 a 19 anos_ devem gerar 100 mil empregos.
O valor corresponde a cerca de 2% do Orçamento de R$ 8,1 bilhões do município.
Segundo a prefeita, haverá cortes em outras áreas para priorizar os projetos sociais, mas ela não soube informar em que setores ocorrerá a diminuição de verba.
Os projetos sociais foram a principal bandeira de campanha da prefeita.
De acordo com Marta, o Renda Mínima _que prevê complementação de renda para famílias carentes com vencimentos de até três salários mínimos e com filhos nas escolas_ será privilegiado.
Na próxima semana, deve ser regulamentada a lei que criou o Renda Mínima e iniciado o cadastramento das famílias. A prefeita disse que até maio as famílias começarão a receber.
Inicialmente serão atendidas aquelas que recebem menos de um salário mínimo.
Até o fim do ano, 50 mil famílias serão atendidas. Em quatro anos a prefeita pretende atender todas as famílias que se encaixam no programa.
O Banco do Povo, no primeiro ano, deve realizar cinco mil contratos de pequeno crédito. Mais de 100 mil pessoas, com crédito médio de R$ 2 mil, também devem ser atendidas.
Segundo Marta, todos os projetos sociais começarão neste ano, mas alguns _Começar de Novo, Bolsa-Trabalho_ vão receber menos dinheiro e deverão ser implantados com a ajuda da iniciativa privada.
A prefeita afirmou, durante intervalo de uma reunião com seu secretariado, que cumpriu o "compromisso de começar com os projetos sociais e com o povo sofrido."
Dívida
Na próxima segunda-feira (5), Marta diz que terá uma reunião com lideranças partidárias sobre a proposta do líder da bancada do PT na Câmara Federal, Aloizio Mercadante, de realizar uma emenda à Lei de Responsabilidade Fiscal para limitar em 10% os gastos anuais dos municípios com dívidas renegociadas com a União.
A Prefeitura de São Paulo, de acordo com acordo feito no ano passado com a União, gastará 13% da receita líquida com o pagamento de uma dívida inicial de R$ 10,5 bilhões com o governo federal.
Caso a emenda passe no Congresso, São Paulo economizaria cerca de R$ 200 milhões, que, segundo Marta, seriam aplicados prioritariamente em projetos sociais e em iniciativas de criação de empregos.
No dia 21 de março, a prefeita pretende assinar decreto criando uma lei de improbidade administrativa municipal, para coibir a má gestão pública.
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