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30/01/2001
-
21h43
da Folha de S.Paulo
A Ouvidoria Geral da Prefeitura de São Paulo recebeu 60 denúncias de irregularidades contra a administração municipal, hoje, em seu primeiro dia de atendimento ao público.
No total, 200 pessoas telefonaram para o órgão entre 9h e 17h, mais cinco deram queixa pessoalmente.
As administrações regionais, o serviço funerário do município e as unidades do PAS foram os principais alvos dos denunciantes, a maioria deles anônima.
Segundo o ouvidor Benedito Domingos Mariano, foram relatados desde casos de salários atrasados no PAS até a cobrança de propina, superfaturamento em compras, desvio de materiais e negligência médica em hospital.
Se a média de 60 procedimentos abertos por dia for mantida, o órgão deverá fechar o mês com 4.000 casos no total.
Grande parte das ligações feitas hoje serviram para conferir se o órgão, prometido para ser uma ferramenta contra a corrupção, realmente funcionava.
Apuração
Amanhã, Mariano e sua equipe se reúnem para definir quais casos terão investigação preliminar.
Em dois deles isso está definido: em relação à cobrança de propina em uma Administração Regional, cujo nome é mantido em sigilo, e sobre um paciente que teria ficado paralítico ao ser operado em um hospital do município.
A Ouvidoria, criada por decreto pela prefeita Marta Suplicy (PT), tem poderes para investigar as informações que receber. O relatório dessas apurações será usado internamente, em processos administrativos, ou enviado para a polícia e Ministério Público.
O único problema do órgão em seu primeiro dia de existência foi uma falha no sistema de telefonia. O número 0800-175717 não dava sinal de ocupado enquanto todas as linhas estavam em uso.
"Percebemos ao longo do dia que tocava seguidamente até cair, dando a impressão que não havia ninguém aqui", disse ele.
Há três linhas na Ouvidoria, número que deve dobrar em dois meses, segundo Mariano.
O ouvidor espera um acréscimo de denúncias logo que os cartazes com a logomarca do órgão estiverem espalhados pela cidade, como foi feito nas delegacias do Estado na época em que Mariano estava na Ouvidoria das Polícias Civil e Militar de São Paulo.
Ouvidoria registra 60 denúncias de irregularidades em SP
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A Ouvidoria Geral da Prefeitura de São Paulo recebeu 60 denúncias de irregularidades contra a administração municipal, hoje, em seu primeiro dia de atendimento ao público.
No total, 200 pessoas telefonaram para o órgão entre 9h e 17h, mais cinco deram queixa pessoalmente.
As administrações regionais, o serviço funerário do município e as unidades do PAS foram os principais alvos dos denunciantes, a maioria deles anônima.
Segundo o ouvidor Benedito Domingos Mariano, foram relatados desde casos de salários atrasados no PAS até a cobrança de propina, superfaturamento em compras, desvio de materiais e negligência médica em hospital.
Se a média de 60 procedimentos abertos por dia for mantida, o órgão deverá fechar o mês com 4.000 casos no total.
Grande parte das ligações feitas hoje serviram para conferir se o órgão, prometido para ser uma ferramenta contra a corrupção, realmente funcionava.
Apuração
Amanhã, Mariano e sua equipe se reúnem para definir quais casos terão investigação preliminar.
Em dois deles isso está definido: em relação à cobrança de propina em uma Administração Regional, cujo nome é mantido em sigilo, e sobre um paciente que teria ficado paralítico ao ser operado em um hospital do município.
A Ouvidoria, criada por decreto pela prefeita Marta Suplicy (PT), tem poderes para investigar as informações que receber. O relatório dessas apurações será usado internamente, em processos administrativos, ou enviado para a polícia e Ministério Público.
O único problema do órgão em seu primeiro dia de existência foi uma falha no sistema de telefonia. O número 0800-175717 não dava sinal de ocupado enquanto todas as linhas estavam em uso.
"Percebemos ao longo do dia que tocava seguidamente até cair, dando a impressão que não havia ninguém aqui", disse ele.
Há três linhas na Ouvidoria, número que deve dobrar em dois meses, segundo Mariano.
O ouvidor espera um acréscimo de denúncias logo que os cartazes com a logomarca do órgão estiverem espalhados pela cidade, como foi feito nas delegacias do Estado na época em que Mariano estava na Ouvidoria das Polícias Civil e Militar de São Paulo.
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