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31/01/2001
-
21h32
FABIANE LEITE
da Folha Online
O líder do governo na Câmara Municipal de São Paulo, José Mentor (PT), diz acreditar que o Executivo terá maioria na Casa.
"Acho que o governo já articulou uma maioria", afirmou, após ser nomeado no fim da tarde pela prefeita Marta Suplicy (PT).
O líder do governo é a "ponte" entre o Executivo e o Legislativo.
Morador do Jardim da Saúde, na zona sul de São Paulo, Mentor tem 52 anos e é advogado. O novo líder foi deputado estadual e líder do PT na Assembléia Legislativa.
O vereador está em seu terceiro mandato na Câmara, onde também já foi líder da bancada do PT. Amanhã, recomeçam os trabalhos da Casa, com o fim do recesso do Legislativo.
Mentor adiantou os projetos cuja aprovação considera importantes para o Executivo: readequação orçamentária, plano diretor _que regula a ocupação da cidade_ ,reforma administrativa, subprefeituras e orçamento participativo_ que permite à população gerir parte do Orçamento da cidade.
Veja a seguir outros dos principais trechos da entrevista concedida pelo vereador logo após sua nomeação:
Pergunta - Qual será o maior entrave para o governo na Câmara?
Mentor - O governo tem já demonstrado que tem condições de diálogo com todos os setores. A Marta recebeu um apoio muito grande no segundo turno.
Eu tenho certeza que estas forças vão querer o bem da cidade. Claro que topicamente, aqui e acolá, pode ter uma divergência maior, mas com diálogo, com convencimento nos vamos tentar mostrar quais as intenções de governo.
Pergunta - O senhor acredita em algum problema com o partido?
Mentor - Não. E não acredito que vai haver grandes problemas com a Câmara. Com certeza vamos receber apoios significativos porque há um anseio na cidade e a Casa legislativa não vai se faltar ao apoio a um governo novo e transformador como este.
Pergunta - Como o senhor pretende enfrentar a ameaça de CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito)?
Mentor - CPI não é ameaça. Fiscalizar faz parte da função do vereador. Quando houver a denúncia consistente, com certeza o governo vai apoiar a investigação. O governo vai ser o primeiro a tomar as medidas necessárias para coibir qualquer desvio, qualquer irregularidade.
Pergunta - Mas qual é sua posição em relação a essas ameaças?
Mentor - Eu acho que é uma tarefa iminentemente legislativa. Não cabe ao governo entender que deve ou não deva se aprovar uma CPI.
Eu tenho convicção que o governo quer fazer com a maior transparência e nunca vai ser motivo de oposição a qualquer investigação.
Pergunta - Vai ser fácil fazer esta ponte entre o governo e a Câmara?
Mentor - Tem que convencer, tem que mostrar motivação. Chega até um momento que os interesses políticos partidários, as intenções eleitorais, cedem aos argumentos.
Em determinadas circunstâncias esse ou aquele partido poderá querer demarcar posição. Mas mesmo neste aspecto terá de ouvir as explicações que o governo tem para justificar suas propostas.
Pergunta - E os projetos que sobraram da legislatura passada?
Mentor - É justo que um governo novo queira analisar com maior profundidade os projetos que o Executivo anterior propôs à Câmara. Então acho acho que é justo que a gente peça o retorno destes projetos para uma análise mais apurada, uma nova proposição ou uma representação.
E-mail: painel do webleitor
Clique aqui para ler mais notícias sobre a gestão Marta Suplicy
Líder de Marta na Câmara acredita que terá maioria
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da Folha Online
O líder do governo na Câmara Municipal de São Paulo, José Mentor (PT), diz acreditar que o Executivo terá maioria na Casa.
"Acho que o governo já articulou uma maioria", afirmou, após ser nomeado no fim da tarde pela prefeita Marta Suplicy (PT).
O líder do governo é a "ponte" entre o Executivo e o Legislativo.
Morador do Jardim da Saúde, na zona sul de São Paulo, Mentor tem 52 anos e é advogado. O novo líder foi deputado estadual e líder do PT na Assembléia Legislativa.
O vereador está em seu terceiro mandato na Câmara, onde também já foi líder da bancada do PT. Amanhã, recomeçam os trabalhos da Casa, com o fim do recesso do Legislativo.
Mentor adiantou os projetos cuja aprovação considera importantes para o Executivo: readequação orçamentária, plano diretor _que regula a ocupação da cidade_ ,reforma administrativa, subprefeituras e orçamento participativo_ que permite à população gerir parte do Orçamento da cidade.
Veja a seguir outros dos principais trechos da entrevista concedida pelo vereador logo após sua nomeação:
Pergunta - Qual será o maior entrave para o governo na Câmara?
Mentor - O governo tem já demonstrado que tem condições de diálogo com todos os setores. A Marta recebeu um apoio muito grande no segundo turno.
Eu tenho certeza que estas forças vão querer o bem da cidade. Claro que topicamente, aqui e acolá, pode ter uma divergência maior, mas com diálogo, com convencimento nos vamos tentar mostrar quais as intenções de governo.
Pergunta - O senhor acredita em algum problema com o partido?
Mentor - Não. E não acredito que vai haver grandes problemas com a Câmara. Com certeza vamos receber apoios significativos porque há um anseio na cidade e a Casa legislativa não vai se faltar ao apoio a um governo novo e transformador como este.
Pergunta - Como o senhor pretende enfrentar a ameaça de CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito)?
Mentor - CPI não é ameaça. Fiscalizar faz parte da função do vereador. Quando houver a denúncia consistente, com certeza o governo vai apoiar a investigação. O governo vai ser o primeiro a tomar as medidas necessárias para coibir qualquer desvio, qualquer irregularidade.
Pergunta - Mas qual é sua posição em relação a essas ameaças?
Mentor - Eu acho que é uma tarefa iminentemente legislativa. Não cabe ao governo entender que deve ou não deva se aprovar uma CPI.
Eu tenho convicção que o governo quer fazer com a maior transparência e nunca vai ser motivo de oposição a qualquer investigação.
Pergunta - Vai ser fácil fazer esta ponte entre o governo e a Câmara?
Mentor - Tem que convencer, tem que mostrar motivação. Chega até um momento que os interesses políticos partidários, as intenções eleitorais, cedem aos argumentos.
Em determinadas circunstâncias esse ou aquele partido poderá querer demarcar posição. Mas mesmo neste aspecto terá de ouvir as explicações que o governo tem para justificar suas propostas.
Pergunta - E os projetos que sobraram da legislatura passada?
Mentor - É justo que um governo novo queira analisar com maior profundidade os projetos que o Executivo anterior propôs à Câmara. Então acho acho que é justo que a gente peça o retorno destes projetos para uma análise mais apurada, uma nova proposição ou uma representação.
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