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04/02/2001 - 09h54

Albert Einstein compra imóvel em SP para projeto

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SÉRGIO DURAN
FLÁVIA DE LEON

da Folha de S.Paulo

Enquanto clubes e associações têm o privilégio de usar gratuitamente terrenos de R$ 10 milhões, entidades com trabalhos comunitários reconhecidos na cidade de São Paulo, como o Programa Einstein na Comunidade, do Hospital Israelita Albert Einstein, são obrigadas a comprar imóveis.

Nesse caso, o hospital teve de encontrar um terreno particular à venda em uma área _a favela de Paraisópolis (na zona Sudoeste) _ em que predominam áreas públicas e particulares invadidas ao longo de anos.

Hoje, em um terreno de cerca de 3.000 m2, na rua Rudolf Lutze, o hospital construiu espaço com cinco consultórios e salas de espera, de inalação, de coleta de exames, de enfermagem e de farmácia.

No local, 11 pediatras e outros nove especialistas clínicos atendem cerca de 8.000 crianças carentes da favela.

Segundo o vice-presidente corporativo do Einstein, Cláudio Lottemberg, as crianças recebem acompanhamento médico, medicamentos, orientação pedagógica e aulas de música.

"Não tentamos obter a concessão do terreno porque o nosso orçamento possibilitava comprá-lo", disse Lottemberg.

Para ele, os termos das concessões têm de ser muito claros para averiguar se compensam ou não ao município.

"O valor do terreno em si deve ser menos considerado do que a magnitude da obra a ser realizada no local", considera.

Há, para ele, na relação de concessões, entidades cujo projeto compensavam a doação.

"No caso do Corinthians, um estádio vale muito mais do que o terreno vago. O problema é a distorção da finalidade", afirma. "Funções sociais todos nós temos", conclui.
 

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