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15/02/2001
-
20h25
FABIANE LEITE
da Folha Online
Depois de conceder aumentos de até 40% para 1.072 pessoas que trabalham em postos de comando, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), quer criar mais cerca de 125 cargos comissionados, sem concurso público, para seu próprio gabinete, três novas secretarias e para a ouvidoria do município.
A criação dos cargos para os novos órgãos será proposta por meio de projetos de lei que serão enviados dentro de um mês à Câmara Municipal, informou nesta tarde a secretária da administração, Helena Kerr do Amaral, após reunião do secretariado com a prefeita.
Segundo a secretária, os salários destes cargos deverão ser de R$ 2.800,00 a R$ 3.500,00. Caso Marta consiga aprovar a proposta, o município poderá gastar R$ 4 milhões no ano com os novos funcionários.
No início de sua administração, a prefeita estimou congelar 30% dos cargos comissionados, correspondente a 240 postos.
De acordo com a secretária, serão enviados projetos à Câmara para a criação da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, e as de Relações Internacionais e Comunicação e Informação Social, além da ouvidoria, que já funcionam informalmente, por meio de decretos.
A secretária disse que o impacto será pequeno no universo de 105.500 funcionários da prefeitura. "Se houver impacto, é só para suprir as secretarias novas, já que são políticas novas", disse Helena.
"A idéia não é aumentar os custos, até porque temos procurado ir recuperando os salários dos servidores (funcionários públicos, que passam por concurso)."
O aumento concedido por Marta gerou protesto entre os funcionários públicos, que cobram reposições de até 4% que não foram dados pela gestão anterior, além dos 3,28% já concedidos pela prefeita.
A prefeita pretende regularizar o aumento por meio de um projeto que será enviado à Câmara. O PSDB já encaminhou um outro projeto para barrar o benefício.
Marta deu o aumento por meio de dinheiro economizado com o corte de 801 funcionários fantasmas de empresas municipais. O valor da economia foi de R$ 78 milhões. Deste total, a prefeita gastará R$ 8 milhões com o benefício aos cargos de comando.
A secretária afirmou estar concedendo benefícios não monetários aos funcionários públicos, como licença para acompanhamento de filhos ao médico.
"Nós vamos ter uma estrutura muita mais leve do que as secretarias que já existem", disse.
Helena afirmou que não poderia suprir os novos órgãos com funcionários públicos, já que os 15 mil servidores da saúde que não aderiram ao PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e estão alocados em outros órgãos terão de retornar para a pasta de origem.
"Com a volta dos servidores para a Saúde, vamos ter falta de servidores em algumas secretarias", disse Helena.
A secretária pretende apresentar uma proposta de censo dos funcionários municipais à prefeita em uma semana para poder preparar a reforma administrativa.
E-mail: painel do webleitor
Clique aqui para ler mais notícias sobre a gestão Marta Suplicy
Depois de aumento, Marta quer criar mais cargos na prefeitura
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da Folha Online
Depois de conceder aumentos de até 40% para 1.072 pessoas que trabalham em postos de comando, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), quer criar mais cerca de 125 cargos comissionados, sem concurso público, para seu próprio gabinete, três novas secretarias e para a ouvidoria do município.
A criação dos cargos para os novos órgãos será proposta por meio de projetos de lei que serão enviados dentro de um mês à Câmara Municipal, informou nesta tarde a secretária da administração, Helena Kerr do Amaral, após reunião do secretariado com a prefeita.
Segundo a secretária, os salários destes cargos deverão ser de R$ 2.800,00 a R$ 3.500,00. Caso Marta consiga aprovar a proposta, o município poderá gastar R$ 4 milhões no ano com os novos funcionários.
No início de sua administração, a prefeita estimou congelar 30% dos cargos comissionados, correspondente a 240 postos.
De acordo com a secretária, serão enviados projetos à Câmara para a criação da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, e as de Relações Internacionais e Comunicação e Informação Social, além da ouvidoria, que já funcionam informalmente, por meio de decretos.
A secretária disse que o impacto será pequeno no universo de 105.500 funcionários da prefeitura. "Se houver impacto, é só para suprir as secretarias novas, já que são políticas novas", disse Helena.
"A idéia não é aumentar os custos, até porque temos procurado ir recuperando os salários dos servidores (funcionários públicos, que passam por concurso)."
O aumento concedido por Marta gerou protesto entre os funcionários públicos, que cobram reposições de até 4% que não foram dados pela gestão anterior, além dos 3,28% já concedidos pela prefeita.
A prefeita pretende regularizar o aumento por meio de um projeto que será enviado à Câmara. O PSDB já encaminhou um outro projeto para barrar o benefício.
Marta deu o aumento por meio de dinheiro economizado com o corte de 801 funcionários fantasmas de empresas municipais. O valor da economia foi de R$ 78 milhões. Deste total, a prefeita gastará R$ 8 milhões com o benefício aos cargos de comando.
A secretária afirmou estar concedendo benefícios não monetários aos funcionários públicos, como licença para acompanhamento de filhos ao médico.
"Nós vamos ter uma estrutura muita mais leve do que as secretarias que já existem", disse.
Helena afirmou que não poderia suprir os novos órgãos com funcionários públicos, já que os 15 mil servidores da saúde que não aderiram ao PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e estão alocados em outros órgãos terão de retornar para a pasta de origem.
"Com a volta dos servidores para a Saúde, vamos ter falta de servidores em algumas secretarias", disse Helena.
A secretária pretende apresentar uma proposta de censo dos funcionários municipais à prefeita em uma semana para poder preparar a reforma administrativa.
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