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18/02/2001
-
18h50
da Folha Online
Desde as 18h, pelo menos quatro ambulâncias já saíram da Casa de Detenção. A Polícia Militar não sabe informar o número de feridos nem se há mortos dentro do Complexo Penitenciário do Carandiru. Todas os feridos foram levados ao pronto-socorro de Santana, segundo a PM.
De acordo com a capitã da Polícia Militar Mônica Bondezan, os sons escutados do lado de fora do Carandiru seriam das armas químicas, como bombas de gás lacrimogêneo e de pimenta, usadas pela polícia.
No entanto, o barulho é semelhante ao de disparos efetuados por armas de fogo, e os enfermeiros que saíram dentro das ambulâncias estavam com as luvas manchadas de sangue.
Os presos colocaram lençóis brancos nas janelas com inscrições como: "Temos visitas e crianças de reféns" e "Paz".
A rebelião, que começou no início da tarde, seria uma ação conjunta dos presos como resposta à transferência de nove líderes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) na sexta-feira passada. O PCC é uma ramificação do tráfico de drogas no Rio e tem controle sobre os detentos de vários presídios do Estado.
Leia especial sobre a rebelião
Ambulâncias saem do Carandiru e levam feridos ao PS de Santana
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Desde as 18h, pelo menos quatro ambulâncias já saíram da Casa de Detenção. A Polícia Militar não sabe informar o número de feridos nem se há mortos dentro do Complexo Penitenciário do Carandiru. Todas os feridos foram levados ao pronto-socorro de Santana, segundo a PM.
De acordo com a capitã da Polícia Militar Mônica Bondezan, os sons escutados do lado de fora do Carandiru seriam das armas químicas, como bombas de gás lacrimogêneo e de pimenta, usadas pela polícia.
No entanto, o barulho é semelhante ao de disparos efetuados por armas de fogo, e os enfermeiros que saíram dentro das ambulâncias estavam com as luvas manchadas de sangue.
Os presos colocaram lençóis brancos nas janelas com inscrições como: "Temos visitas e crianças de reféns" e "Paz".
A rebelião, que começou no início da tarde, seria uma ação conjunta dos presos como resposta à transferência de nove líderes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) na sexta-feira passada. O PCC é uma ramificação do tráfico de drogas no Rio e tem controle sobre os detentos de vários presídios do Estado.
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