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18/02/2001
-
19h57
EDMILSON ZANETTI
da Agência Folha
Mais de 6.000 presos de nove penitenciárias do interior e do litoral paulista se mantiveram rebelados hoje à tarde. Cerca de mil visitantes, familiares dos presos, permaneceram retidos nos presídios durante os motins. Pelo menos 33 agentes penitenciários foram mantidos reféns.
Apesar do volume do protesto, não houve registros de feridos. Em todas as rebeliões não houve reivindicações específicas. Ficou claro que se tratava de um protesto articulado por facções do crime organizado (PCC) que agem dentro dos presídios.
Em Avaré, onde o PCC provocou três rebeliões nos últimos cinco meses, 17 agentes penitenciários ficaram em poder dos rebelados durante mais de duas horas. Depois foram liberados.
Em São Vicente, no litoral paulista, três agentes penitenciários e 700 parentes de presos, entre adultos e crianças que participavam da visita, ficaram sob o domínio de 746 rebelados na Penitenciária 1.
Os rebelados conversavam com a direção por meio de um rádio de comunicação, tomado de um funcionário. No final da tarde o clima voltou a ficar tenso com a chegada de reforço policial. Focos de incêndio também eram avistados pelos parentes dos presos que aguardavam notícias.
Em Presidente Bernardes, três seguranças e 65 familiares ficaram sob domínio dos presos.
Na Penitenciária de Assis não houve registro de reféns, mas os cerca de 700 presos se recusavam a voltar para as celas no final da tarde. O mesmo tipo de motim foi feito por cerca de 300 presos da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e pelos 1.700 das duas unidades de Mirandópolis.
Em Pirajuí, na região de Bauru, os presos da Penitenciária 2 começaram o protesto no final da tarde, depois das 16h. A Polícia Militar confirmou que havia reféns, mas não soube informar quantos. A direção da penitenciária não atendeu a reportagem.
Em Marília, 800 rebelados fizeram dez seguranças reféns. Na penitenciária de Iperó, 800 presos estavam no pátio desde às 16h e se recusavam a voltar para as celas. Com eles, ficaram 130 visitantes.
Colaboraram JAIRO MARQUES E FERNANDA KRAKOVICS
Leia especial sobre a rebelião
Nove penitenciárias do interior estiveram rebeladas
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da Agência Folha
Mais de 6.000 presos de nove penitenciárias do interior e do litoral paulista se mantiveram rebelados hoje à tarde. Cerca de mil visitantes, familiares dos presos, permaneceram retidos nos presídios durante os motins. Pelo menos 33 agentes penitenciários foram mantidos reféns.
Apesar do volume do protesto, não houve registros de feridos. Em todas as rebeliões não houve reivindicações específicas. Ficou claro que se tratava de um protesto articulado por facções do crime organizado (PCC) que agem dentro dos presídios.
Em Avaré, onde o PCC provocou três rebeliões nos últimos cinco meses, 17 agentes penitenciários ficaram em poder dos rebelados durante mais de duas horas. Depois foram liberados.
Em São Vicente, no litoral paulista, três agentes penitenciários e 700 parentes de presos, entre adultos e crianças que participavam da visita, ficaram sob o domínio de 746 rebelados na Penitenciária 1.
Os rebelados conversavam com a direção por meio de um rádio de comunicação, tomado de um funcionário. No final da tarde o clima voltou a ficar tenso com a chegada de reforço policial. Focos de incêndio também eram avistados pelos parentes dos presos que aguardavam notícias.
Em Presidente Bernardes, três seguranças e 65 familiares ficaram sob domínio dos presos.
Na Penitenciária de Assis não houve registro de reféns, mas os cerca de 700 presos se recusavam a voltar para as celas no final da tarde. O mesmo tipo de motim foi feito por cerca de 300 presos da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e pelos 1.700 das duas unidades de Mirandópolis.
Em Pirajuí, na região de Bauru, os presos da Penitenciária 2 começaram o protesto no final da tarde, depois das 16h. A Polícia Militar confirmou que havia reféns, mas não soube informar quantos. A direção da penitenciária não atendeu a reportagem.
Em Marília, 800 rebelados fizeram dez seguranças reféns. Na penitenciária de Iperó, 800 presos estavam no pátio desde às 16h e se recusavam a voltar para as celas. Com eles, ficaram 130 visitantes.
Colaboraram JAIRO MARQUES E FERNANDA KRAKOVICS
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