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19/02/2001
-
13h02
da Folha Online
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou há pouco que a situação é instável na Casa de Detenção, no Carandiru (zona norte de São Paulo). A afirmação de Suplicy contradisse o que ele estava informando sobre a tranquilidade no presídio.
Ele dizia, em entrevista à rádio "CBN", que havia conversado com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, e que ele assegurou ao senador que a rebelião não terá desfecho semelhante ao ocorrido em 1992, quando 111 detentos foram mortos na entrada da Tropa de Choque na Casa de Detenção. O senador aludia a uma aparente tranquilidade no local, após negociações para pôr fim à rebelião.
Ao terminar sua fala, alguns familiares começaram a atirar objetos contra os policiais que estavam postados frente à Casa. Suplicy interrompeu sua entrevista dizendo: "A cada minuto muda a situação (na Casa de Detenção)".
O senador deverá fazer parte de uma comissão que acompanhará a entrada da polícia no presídio. A entrada da comissão ainda não foi confirmada, mas os familiares pressionam pela sua formação, pois temem que haja confronto entre a polícia e os presos.
Leia especial sobre a rebelião
Suplicy diz que situação na Casa de Detenção "muda a cada minuto"
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O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou há pouco que a situação é instável na Casa de Detenção, no Carandiru (zona norte de São Paulo). A afirmação de Suplicy contradisse o que ele estava informando sobre a tranquilidade no presídio.
Ele dizia, em entrevista à rádio "CBN", que havia conversado com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, e que ele assegurou ao senador que a rebelião não terá desfecho semelhante ao ocorrido em 1992, quando 111 detentos foram mortos na entrada da Tropa de Choque na Casa de Detenção. O senador aludia a uma aparente tranquilidade no local, após negociações para pôr fim à rebelião.
Ao terminar sua fala, alguns familiares começaram a atirar objetos contra os policiais que estavam postados frente à Casa. Suplicy interrompeu sua entrevista dizendo: "A cada minuto muda a situação (na Casa de Detenção)".
O senador deverá fazer parte de uma comissão que acompanhará a entrada da polícia no presídio. A entrada da comissão ainda não foi confirmada, mas os familiares pressionam pela sua formação, pois temem que haja confronto entre a polícia e os presos.
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