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19/02/2001
-
18h39
MILENA BUOSI
da Folha Online
O secretário da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Nagashi Furukawa, admitiu publicamente a existência do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O PCC é uma facção criminosa que controlaria os presídios do Estado. A organização liderou a rebelião que começou por volta das 12h30 de ontem em 29 unidades prisionais de São Paulo. A rebelião só terminou no início da tarde de hoje.
Pelo menos quinze presos morreram, uma criança de quatro anos ficou gravemente ferida, além de quatro policiais militares.
O motivo da rebelião foi a transferência de dez líderes do PCC na última sexta-feira. Nove deles saíram da Casa de Detenção, no Complexo do Carandiru, zona norte de São Paulo, e foram levados para os presídios de Taubaté, Presidente Venceslau e Iaras. O líder da facção no Estado, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido da Penitenciária do Estado para um presídio de segurança máxima no Rio Grande do Sul.
"(O PCC) é uma facção criminosa que existe há algum tempo e seus líderes são conhecidos", disse.
Segundo Furukawa, a transferência dos líderes foi necessária por causa do aumento de rebeliões, tentativa de fugas e tráfico na Casa de Detenção.
"Os presos rebelados exigiam o retorno dos transferidos e o fim do CRP (Centro de Recuperação Provisória) de Taubaté. Não vamos atender isso nunca."
Segundo o secretário, em dez dias haverá vagas em CRPs no Estado.
Leia especial sobre a rebelião
Secretário admite publicamente a existência do PCC
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da Folha Online
O secretário da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Nagashi Furukawa, admitiu publicamente a existência do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O PCC é uma facção criminosa que controlaria os presídios do Estado. A organização liderou a rebelião que começou por volta das 12h30 de ontem em 29 unidades prisionais de São Paulo. A rebelião só terminou no início da tarde de hoje.
Pelo menos quinze presos morreram, uma criança de quatro anos ficou gravemente ferida, além de quatro policiais militares.
O motivo da rebelião foi a transferência de dez líderes do PCC na última sexta-feira. Nove deles saíram da Casa de Detenção, no Complexo do Carandiru, zona norte de São Paulo, e foram levados para os presídios de Taubaté, Presidente Venceslau e Iaras. O líder da facção no Estado, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi transferido da Penitenciária do Estado para um presídio de segurança máxima no Rio Grande do Sul.
"(O PCC) é uma facção criminosa que existe há algum tempo e seus líderes são conhecidos", disse.
Segundo Furukawa, a transferência dos líderes foi necessária por causa do aumento de rebeliões, tentativa de fugas e tráfico na Casa de Detenção.
"Os presos rebelados exigiam o retorno dos transferidos e o fim do CRP (Centro de Recuperação Provisória) de Taubaté. Não vamos atender isso nunca."
Segundo o secretário, em dez dias haverá vagas em CRPs no Estado.
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