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19/02/2001
-
20h07
RONALDO SOARES
da Agência Folha, em Curitiba
A organização criminosa paulista PCC (Primeiro Comando da Capital) tem cerca de 20 integrantes espalhados pelas 11 penitenciárias existentes no Paraná.
A informação é do coordenador do Depen (Departamento Penitenciário do Estado), Pedro Marcondes, que em entrevista à Agência Folha classificou os presos transferidos de São Paulo como "os mais problemáticos" da população carcerária do Paraná.
"São os presos que mais nos dão problema, sempre querem fazer levantes", disse Marcondes, referindo-se aos presos do PCC.
Segundo ele, os integrantes da facção paulista são presos de "alta periculosidade", cumprem penas que chegam a 300 anos de prisão e foram condenados por crimes como latrocínio, tráfico de drogas, homicídio e estupro.
Marcondes afirma que o sistema penitenciário do Paraná está preparado para neutralizar as ações do PCC no Estado.
Segundo ele, uma das "estratégias" para impedir que os integrantes da facção se imponham como lideranças é transferi-los periodicamente de penitenciária.
"Quando eles começam a mostrar liderança, cortamos. Não deixamos líderes crescerem aqui; esses presos são acompanhados de perto", afirmou Marcondes.
Segundo ele, é comum a troca de presos entre o Paraná e Estados como São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
O motivo da transferência pode estar associado ao fato de o preso ter família ou responder a processo em outro Estado, ou ainda ser considerado para isolar um interno considerado de alta periculosidade.
O Paraná tem uma população carcerária de aproximadamente 4,5 mil presos. Outros 3,5 mil condenados cumprem penas em cadeias, enquanto aguardam transferência para presídios.
Segundo Marcondes, o Estado tem média de 90 presos por 100 mil habitantes, abaixo do índice nacional (cerca de 130 por 100 mil) e menos da metade da média paulista (cerca de 200 por 100 mil).
Leia especial sobre a rebelião
PCC tem 20 integrantes espalhados por presídios do PR
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da Agência Folha, em Curitiba
A organização criminosa paulista PCC (Primeiro Comando da Capital) tem cerca de 20 integrantes espalhados pelas 11 penitenciárias existentes no Paraná.
A informação é do coordenador do Depen (Departamento Penitenciário do Estado), Pedro Marcondes, que em entrevista à Agência Folha classificou os presos transferidos de São Paulo como "os mais problemáticos" da população carcerária do Paraná.
"São os presos que mais nos dão problema, sempre querem fazer levantes", disse Marcondes, referindo-se aos presos do PCC.
Segundo ele, os integrantes da facção paulista são presos de "alta periculosidade", cumprem penas que chegam a 300 anos de prisão e foram condenados por crimes como latrocínio, tráfico de drogas, homicídio e estupro.
Marcondes afirma que o sistema penitenciário do Paraná está preparado para neutralizar as ações do PCC no Estado.
Segundo ele, uma das "estratégias" para impedir que os integrantes da facção se imponham como lideranças é transferi-los periodicamente de penitenciária.
"Quando eles começam a mostrar liderança, cortamos. Não deixamos líderes crescerem aqui; esses presos são acompanhados de perto", afirmou Marcondes.
Segundo ele, é comum a troca de presos entre o Paraná e Estados como São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
O motivo da transferência pode estar associado ao fato de o preso ter família ou responder a processo em outro Estado, ou ainda ser considerado para isolar um interno considerado de alta periculosidade.
O Paraná tem uma população carcerária de aproximadamente 4,5 mil presos. Outros 3,5 mil condenados cumprem penas em cadeias, enquanto aguardam transferência para presídios.
Segundo Marcondes, o Estado tem média de 90 presos por 100 mil habitantes, abaixo do índice nacional (cerca de 130 por 100 mil) e menos da metade da média paulista (cerca de 200 por 100 mil).
Leia especial sobre a rebelião
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