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19/02/2001
-
20h11
FAUSTO SIQUEIRA
da Agência Folha, em Santos
Os presos da Penitenciária 2, de São Vicente (litoral paulista), permaneceram hoje trancados nas celas, sem direito a banho de sol, após a rebelião de domingo na qual dez deles ficaram feridos.
A diretora da penitenciária, Gislaine Fernandes Constante, disse que a reclusão nas celas iria continuar até a conclusão da revista.
Até o final da tarde, tinham sido encontrados 21 estiletes, cabos de madeira e três telefones celulares.
Em condições normais, os 740 presos _a prisão tem capacidade para 760_ são liberados para o banho de sol entre 7h30 e 11h e entre 13h e 16h.
Hoje, somente deixaram as celas os responsáveis pela limpeza e quatro detentos que trabalham na cozinha.
De acordo com a diretora, a penitenciária abriga membros que dizem pertencer ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e a uma organização denominada Seita Satânica, mas nenhum líder.
Segundo ela, esses presos não tinham autonomia para negociar e disseram ter desencadeado a rebelião em obediência a determinações que chegaram de fora da prisão.
"Ficou muito claro para nós que as ordens vinham de São Paulo. Eles não tinham poder de decisão", declarou.
A rebelião em São Vicente se iniciou por volta das 13h e só se encerrou às 20h30, depois que o Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiu o estabelecimento.
Cerca de 700 pessoas, que tinham chegado à tarde para visitar parentes presos, estavam retidas no local pelos detentos.
Os rebelados montaram barricadas na entrada dos pavilhões com bancos e caixotes e atearam fogo a colchões, a fim de dificultar o acesso dos policiais, que atiraram bombas de efeito moral e dispararam para o alto.
A maioria dos dez feridos tinha escoriações pelo corpo, mas dois seriam levados a hospitais hoje à tarde para serem submetidos a radiografias que iriam identificar eventuais fraturas.
A primeira providência da PM após a invasão foi retirar das celas mulheres e crianças. Dos 700 visitantes, somente 50 eram homens.
Eles tiveram de esperar a recontagem dos detentos, após a rebelião, para serem liberados.
Leia especial sobre a rebelião
Presos ficam sem banho de sol em São Vicente (SP)
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da Agência Folha, em Santos
Os presos da Penitenciária 2, de São Vicente (litoral paulista), permaneceram hoje trancados nas celas, sem direito a banho de sol, após a rebelião de domingo na qual dez deles ficaram feridos.
A diretora da penitenciária, Gislaine Fernandes Constante, disse que a reclusão nas celas iria continuar até a conclusão da revista.
Até o final da tarde, tinham sido encontrados 21 estiletes, cabos de madeira e três telefones celulares.
Em condições normais, os 740 presos _a prisão tem capacidade para 760_ são liberados para o banho de sol entre 7h30 e 11h e entre 13h e 16h.
Hoje, somente deixaram as celas os responsáveis pela limpeza e quatro detentos que trabalham na cozinha.
De acordo com a diretora, a penitenciária abriga membros que dizem pertencer ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e a uma organização denominada Seita Satânica, mas nenhum líder.
Segundo ela, esses presos não tinham autonomia para negociar e disseram ter desencadeado a rebelião em obediência a determinações que chegaram de fora da prisão.
"Ficou muito claro para nós que as ordens vinham de São Paulo. Eles não tinham poder de decisão", declarou.
A rebelião em São Vicente se iniciou por volta das 13h e só se encerrou às 20h30, depois que o Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiu o estabelecimento.
Cerca de 700 pessoas, que tinham chegado à tarde para visitar parentes presos, estavam retidas no local pelos detentos.
Os rebelados montaram barricadas na entrada dos pavilhões com bancos e caixotes e atearam fogo a colchões, a fim de dificultar o acesso dos policiais, que atiraram bombas de efeito moral e dispararam para o alto.
A maioria dos dez feridos tinha escoriações pelo corpo, mas dois seriam levados a hospitais hoje à tarde para serem submetidos a radiografias que iriam identificar eventuais fraturas.
A primeira providência da PM após a invasão foi retirar das celas mulheres e crianças. Dos 700 visitantes, somente 50 eram homens.
Eles tiveram de esperar a recontagem dos detentos, após a rebelião, para serem liberados.
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