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20/02/2001
-
20h35
ELIANE SILVA
da Agência Folha
Presos da Penitenciária 1 de Pirajuí (400 km a noroeste de São Paulo) se rebelaram hoje à tarde e mantêm pelo menos 15 agentes penitenciários como reféns. Não foi informado se os presos estavam armados ou se havia feridos.
Foi a primeira rebelião no Estado desde a onda de motins "patrocinada" pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) no domingo.
Segundo o coronel Luiz Roberto Carchedi, da Polícia Militar, os cerca de 870 presos exigiam que os dez detentos integrantes do PCC, que foram transferidos de Guarulhos para a unidade anteontem, fossem tirados da área de isolamento.
"Na prática, essa exigência foi atendida no início da rebelião porque todos os detentos passaram a circular pelo presídio, mas eles estão fazendo uma lista de reivindicações e não sabemos o que vem por aí", disse o coronel Carchedi.
Segundo um investigador da Polícia Civil, que não quis se identificar, os rebelados estariam querendo "acertar contas" com os membros do PCC. "Até segunda-feira não havia ninguém da facção na P1", disse o policial.
O diretor do presídio, Antonio Paulo Veronezzi, tenta negociar com os detentos. Dois batalhões da tropa de choque de Marília e de Bauru cercaram a área da penitenciária. Não está prevista a ação da PM por uma questão tática. "Só vamos interferir à noite se a situação se complicar", disse o coronel da PM.
No domingo, um detento foi decapitado na Penitenciária 2 de Pirajuí, que fica a cerca de cem metros da primeira unidade. Foi a única morte registrada nas penitenciárias do interior. Hoje, a situação no local é de "calmaria", segundo funcionários.
A rebelião, pelo que a Agência Folha apurou, seria uma resposta dos detentos da P1 que estariam sendo cobrados pelos companheiros da P2 por não ter aderido ao movimento de domingo.
Presos em Pirajuí (SP) mantêm 15 reféns
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da Agência Folha
Presos da Penitenciária 1 de Pirajuí (400 km a noroeste de São Paulo) se rebelaram hoje à tarde e mantêm pelo menos 15 agentes penitenciários como reféns. Não foi informado se os presos estavam armados ou se havia feridos.
Foi a primeira rebelião no Estado desde a onda de motins "patrocinada" pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) no domingo.
Segundo o coronel Luiz Roberto Carchedi, da Polícia Militar, os cerca de 870 presos exigiam que os dez detentos integrantes do PCC, que foram transferidos de Guarulhos para a unidade anteontem, fossem tirados da área de isolamento.
"Na prática, essa exigência foi atendida no início da rebelião porque todos os detentos passaram a circular pelo presídio, mas eles estão fazendo uma lista de reivindicações e não sabemos o que vem por aí", disse o coronel Carchedi.
Segundo um investigador da Polícia Civil, que não quis se identificar, os rebelados estariam querendo "acertar contas" com os membros do PCC. "Até segunda-feira não havia ninguém da facção na P1", disse o policial.
O diretor do presídio, Antonio Paulo Veronezzi, tenta negociar com os detentos. Dois batalhões da tropa de choque de Marília e de Bauru cercaram a área da penitenciária. Não está prevista a ação da PM por uma questão tática. "Só vamos interferir à noite se a situação se complicar", disse o coronel da PM.
No domingo, um detento foi decapitado na Penitenciária 2 de Pirajuí, que fica a cerca de cem metros da primeira unidade. Foi a única morte registrada nas penitenciárias do interior. Hoje, a situação no local é de "calmaria", segundo funcionários.
A rebelião, pelo que a Agência Folha apurou, seria uma resposta dos detentos da P1 que estariam sendo cobrados pelos companheiros da P2 por não ter aderido ao movimento de domingo.
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