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21/02/2001
-
18h34
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
A Polícia Federal do Rio Grande do Sul, em uma operação conjunta com as de São Paulo e Brasília, desbaratou hoje à tarde uma quadrilha integrada por quatro gaúchos e dez paulistas ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Um dos detidos é Oséas Cardoso, o ''Português'', acusado de participação em diversas ações em São Paulo, incluindo o grande assalto ocorrido no Banespa em julho de 1999.
O delegado Luiz Fernando Corrêa não descarta a possibilidade de o grupo ter chegado a Porto Alegre com o objetivo de, entre outras operações, seguir para Ijuí (400 km da capital gaúcha) e, na penitenciária local, tentar libertar o apenado Marcos Camacho, um dos líderes do PCC.
''A vinculação de várias pessoas com o PCC está confirmada. Quanto à participação no eventual resgate, a vinda deles neste momento, com estes armamentos, não permite que descartemos essa hipótese'', disse o delegado.
Hoje chegou a Porto Alegre, no fundo falso de uma camionete dirigida por um integrante da quadrilha, seis pistolas e três fuzis. Havia pistolas dos exércitos argentino e israelense e um fuzil egípcio.
Dez dos presos foram encontrados na casa utilizada pelo grupo para centralizar as operações. No local, foram encontradas peças adaptadas a um cativeiro, destinadas, provavelmente, aos sequestros. Há até mesmo uma solitária.
A quadrilha, que realizava sequestros e assaltos a bancos, carros-fortes e aeroportos, estava sendo investigada havia quatro meses no Rio Grande do Sul.
Trata-se, segundo o delegado, de um dos principais bandos do Brasil, com atuação em vários Estados. Todos os presos seriam levados pela PF ao Presídio Central de Porto Alegre.
Entre outras vítimas da quadrilha estava o Banco do Brasil e o Internacional. No dia 17 de janeiro, a PF conseguiu evitar o furto da renda do jogo do clube gaúcho contra o Cruzeiro-MG, em Porto Alegre, pela Copa Sul-Minas.
Na ocasião, ninguém foi preso, mas a diretoria do Internacional foi avisada pela PF de que haveria a tentativa de furto. Assim, pôde evitá-lo.
Quadrilha ligada ao PCC é desbaratada no Sul
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da Agência Folha, em Porto Alegre
A Polícia Federal do Rio Grande do Sul, em uma operação conjunta com as de São Paulo e Brasília, desbaratou hoje à tarde uma quadrilha integrada por quatro gaúchos e dez paulistas ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Um dos detidos é Oséas Cardoso, o ''Português'', acusado de participação em diversas ações em São Paulo, incluindo o grande assalto ocorrido no Banespa em julho de 1999.
O delegado Luiz Fernando Corrêa não descarta a possibilidade de o grupo ter chegado a Porto Alegre com o objetivo de, entre outras operações, seguir para Ijuí (400 km da capital gaúcha) e, na penitenciária local, tentar libertar o apenado Marcos Camacho, um dos líderes do PCC.
''A vinculação de várias pessoas com o PCC está confirmada. Quanto à participação no eventual resgate, a vinda deles neste momento, com estes armamentos, não permite que descartemos essa hipótese'', disse o delegado.
Hoje chegou a Porto Alegre, no fundo falso de uma camionete dirigida por um integrante da quadrilha, seis pistolas e três fuzis. Havia pistolas dos exércitos argentino e israelense e um fuzil egípcio.
Dez dos presos foram encontrados na casa utilizada pelo grupo para centralizar as operações. No local, foram encontradas peças adaptadas a um cativeiro, destinadas, provavelmente, aos sequestros. Há até mesmo uma solitária.
A quadrilha, que realizava sequestros e assaltos a bancos, carros-fortes e aeroportos, estava sendo investigada havia quatro meses no Rio Grande do Sul.
Trata-se, segundo o delegado, de um dos principais bandos do Brasil, com atuação em vários Estados. Todos os presos seriam levados pela PF ao Presídio Central de Porto Alegre.
Entre outras vítimas da quadrilha estava o Banco do Brasil e o Internacional. No dia 17 de janeiro, a PF conseguiu evitar o furto da renda do jogo do clube gaúcho contra o Cruzeiro-MG, em Porto Alegre, pela Copa Sul-Minas.
Na ocasião, ninguém foi preso, mas a diretoria do Internacional foi avisada pela PF de que haveria a tentativa de furto. Assim, pôde evitá-lo.
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