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22/02/2001
-
19h19
EDMILSON ZANETTI
da Agência Folha, em São José do Rio Preto
Os 259 presos do pavilhão térreo da Cadeia Pública de São José do Rio Preto (451 km de SP) se rebelaram hoje por causa da transferência de um detento para uma penitenciária. Um carcereiro foi mantido como refém por mais de dez horas. No início da noite, os presos aceitaram libertar o carcereiro e acabar com o movimento.
Cerca de 50 homens da Polícia Militar aguardavam do lado de fora para fazer a revista. Um policial levou uma pedrada no rosto no início da rebelião, às 7h45. Ele foi socorrido no local e continuou trabalhando. Não havia mais informações de feridos dentro da cadeia.
Os presos se rebelaram em protesto contra a transferência do líder da cadeia, Carlos José de Araújo, conhecido por "Carlinhos Rapé'', para a Penitenciária de Riolândia. Araújo não teria ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo informações da direção da cadeia.
O detento, condenado por assalto e homicídio, exercia a liderança na cadeia com violência, segundo a direção.
Há 15 dias, ele se envolveu em uma briga interna que resultou em três feridos. Um deles, esfaqueado, morreu anteontem. O diretor da cadeia, Genival Ribeiro dos Santos, teve de intervir para evitar mais mortes.
Ao transferir o líder, Santos disse que tentava evitar que os presos da cadeia entrassem na onda de rebeliões que foram promovidas pelo PCC no final da semana passada.
PCC
A cadeia de São José do Rio Preto (451 km a noroeste de SP) abriga pelo menos três integrantes do PCC. Eles estão na ala superior, com outros 148 presos jurados de morte.
Apesar de não terem participado diretamente da rebelião, a polícia informou que eles negociavam o fim do motim com a direção. Os nomes dos presos não foram divulgados.
Além do retorno do líder, os rebelados exigiam a remoção de 25 sentenciados para penitenciárias do Estado e de 38 para o regime semi-aberto, além da ampliação do horário de visitas.
A direção da cadeia só aceitou ampliar o horário de visitas em duas horas no domingo.
É a segunda vez que o carcereiro Álvaro José Gonçalves ficou sob o domínio de rebelados em dois anos. Ele não se feriu.
Leia especial sobre a rebelião
Termina rebelião em São José do Rio Preto
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da Agência Folha, em São José do Rio Preto
Os 259 presos do pavilhão térreo da Cadeia Pública de São José do Rio Preto (451 km de SP) se rebelaram hoje por causa da transferência de um detento para uma penitenciária. Um carcereiro foi mantido como refém por mais de dez horas. No início da noite, os presos aceitaram libertar o carcereiro e acabar com o movimento.
Cerca de 50 homens da Polícia Militar aguardavam do lado de fora para fazer a revista. Um policial levou uma pedrada no rosto no início da rebelião, às 7h45. Ele foi socorrido no local e continuou trabalhando. Não havia mais informações de feridos dentro da cadeia.
Os presos se rebelaram em protesto contra a transferência do líder da cadeia, Carlos José de Araújo, conhecido por "Carlinhos Rapé'', para a Penitenciária de Riolândia. Araújo não teria ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo informações da direção da cadeia.
O detento, condenado por assalto e homicídio, exercia a liderança na cadeia com violência, segundo a direção.
Há 15 dias, ele se envolveu em uma briga interna que resultou em três feridos. Um deles, esfaqueado, morreu anteontem. O diretor da cadeia, Genival Ribeiro dos Santos, teve de intervir para evitar mais mortes.
Ao transferir o líder, Santos disse que tentava evitar que os presos da cadeia entrassem na onda de rebeliões que foram promovidas pelo PCC no final da semana passada.
PCC
A cadeia de São José do Rio Preto (451 km a noroeste de SP) abriga pelo menos três integrantes do PCC. Eles estão na ala superior, com outros 148 presos jurados de morte.
Apesar de não terem participado diretamente da rebelião, a polícia informou que eles negociavam o fim do motim com a direção. Os nomes dos presos não foram divulgados.
Além do retorno do líder, os rebelados exigiam a remoção de 25 sentenciados para penitenciárias do Estado e de 38 para o regime semi-aberto, além da ampliação do horário de visitas.
A direção da cadeia só aceitou ampliar o horário de visitas em duas horas no domingo.
É a segunda vez que o carcereiro Álvaro José Gonçalves ficou sob o domínio de rebelados em dois anos. Ele não se feriu.
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