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23/02/2001
-
03h55
da Folha de S.Paulo
Não existe um controle sobre o cumprimento das penas a que os presos são condenados e seus respectivos benefícios. Ter um advogado é essencial para o preso que quiser ter os benefícios previstos na lei.
O controle deveria ser feito pela Secretaria da Administração Penitenciária ou pela Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo).
Um sistema informatizado poderia informar o tempo de pena cumprido, os benefícios, a remissão de pena pelo trabalho e dados como comportamento do preso e participação em rebeliões.
O que existia no complexo do Carandiru, por exemplo, eram fichas com informações básicas, como tempo de prisão e motivo da sentença.
Porém mesmo essas fichas não existem mais. Foram queimadas durante a rebelião do último domingo, e os funcionários terão de refazê-las, consultando processo por processo.
A Folha apurou que o descontrole proporciona casos como o de um preso que ficou "desaparecido" dentro da Casa de Detenção durante um ano. Ele aparecia nas contagens de presos, que são numéricas, mas depois sumia. (FL)
Cumprimento de pena não recebe controle
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Não existe um controle sobre o cumprimento das penas a que os presos são condenados e seus respectivos benefícios. Ter um advogado é essencial para o preso que quiser ter os benefícios previstos na lei.
O controle deveria ser feito pela Secretaria da Administração Penitenciária ou pela Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo).
Um sistema informatizado poderia informar o tempo de pena cumprido, os benefícios, a remissão de pena pelo trabalho e dados como comportamento do preso e participação em rebeliões.
O que existia no complexo do Carandiru, por exemplo, eram fichas com informações básicas, como tempo de prisão e motivo da sentença.
Porém mesmo essas fichas não existem mais. Foram queimadas durante a rebelião do último domingo, e os funcionários terão de refazê-las, consultando processo por processo.
A Folha apurou que o descontrole proporciona casos como o de um preso que ficou "desaparecido" dentro da Casa de Detenção durante um ano. Ele aparecia nas contagens de presos, que são numéricas, mas depois sumia. (FL)
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