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23/02/2001
-
12h25
FABIANE LEITE
da Folha Online
O secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, afirmou hoje durante entrevista coletiva que haverá um reforço no número de funcionários nos presídios do Estado durante o feriado de Carnaval em razão das ameaças de novas rebeliões. No entanto, ele não soube precisar de quanto será esse reforço.
Furukawa disse esperar que não aconteçam novos motins. "Mas seria irresponsabilidade se dissesse que não vai acontecer nada", afirmou. De acordo com ele, o que o Estado pôde fazer para evitar novos motins foi feito.
De acordo com o responsável pela Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo), Sérgio Ricardo Salvador, cada um dos diretores dos presídios do Estado terá autonomia para definir o número de funcionários necessários.
Salvador disse que é possível que os diretos convoquem até quatro plantões de funcionários para o trabalho durante o Carnaval.
Segundo Furukawa, será dada uma atenção maior à Casa de Detenção, na capital paulista, um dos principais focos dos motins que ocorreram entre domingo e segunda-feira.
Furukawa anunciou também a criação de um sistema descentralizado da Coesp.
O secretário irá receber em breve uma comissão de funcionários do sistema prisional que decidiram entrar em greve nesta manhã. Furukawa afirmou desconhecer a decisão da categoria.
Ele disse que tem confiança, porque "os agentes penitenciários sabem da gravidade da situação" e disse que esse não seria o momento de discutir reivindicações da categoria.
"Isto só vai servir para criar um clima indesejável", disse. O secretário afirmou ainda que quem está analisando as reivindicações é o governador em exercício, Geraldo Alckmin (PSDB).
Durante a entrevista, Furukawa recomendou os parentes dos detentos para que eles não irem aos 13 presídios que tiveram visitas suspensas. Se houver confusão, disse o secretário, a polícia irá intervir.
Furukawa disse ainda que as visitas vão recomeçar assim que forem concluídas as reformas nos presídios destruídos pelos presos durante as rebeliões.
Leia especial sobre a rebelião
Governo fará reforço de funcionários nos presídios no Carnaval
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da Folha Online
O secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, afirmou hoje durante entrevista coletiva que haverá um reforço no número de funcionários nos presídios do Estado durante o feriado de Carnaval em razão das ameaças de novas rebeliões. No entanto, ele não soube precisar de quanto será esse reforço.
Furukawa disse esperar que não aconteçam novos motins. "Mas seria irresponsabilidade se dissesse que não vai acontecer nada", afirmou. De acordo com ele, o que o Estado pôde fazer para evitar novos motins foi feito.
De acordo com o responsável pela Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários do Estado de São Paulo), Sérgio Ricardo Salvador, cada um dos diretores dos presídios do Estado terá autonomia para definir o número de funcionários necessários.
Salvador disse que é possível que os diretos convoquem até quatro plantões de funcionários para o trabalho durante o Carnaval.
Segundo Furukawa, será dada uma atenção maior à Casa de Detenção, na capital paulista, um dos principais focos dos motins que ocorreram entre domingo e segunda-feira.
Furukawa anunciou também a criação de um sistema descentralizado da Coesp.
O secretário irá receber em breve uma comissão de funcionários do sistema prisional que decidiram entrar em greve nesta manhã. Furukawa afirmou desconhecer a decisão da categoria.
Ele disse que tem confiança, porque "os agentes penitenciários sabem da gravidade da situação" e disse que esse não seria o momento de discutir reivindicações da categoria.
"Isto só vai servir para criar um clima indesejável", disse. O secretário afirmou ainda que quem está analisando as reivindicações é o governador em exercício, Geraldo Alckmin (PSDB).
Durante a entrevista, Furukawa recomendou os parentes dos detentos para que eles não irem aos 13 presídios que tiveram visitas suspensas. Se houver confusão, disse o secretário, a polícia irá intervir.
Furukawa disse ainda que as visitas vão recomeçar assim que forem concluídas as reformas nos presídios destruídos pelos presos durante as rebeliões.
Leia especial sobre a rebelião
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