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01/03/2001
-
04h32
do Agora São Paulo
O detento L.R.Z. foi transferido da Penitenciária do Estado para o COC (Centro de Observação Criminológica) na madrugada de ontem.
Segundo o governo, L.R.Z. foi transferido porque corria risco de morte.
Integrantes da facção dizem que ele foi arrancado à força da cela por agentes penitenciários.
L., 39, seria um colaborador do PCC (Primeiro Comando da Capital) na elaboração do manifesto divulgado na semana passada.
No texto, a facção questiona a aplicação da lei por parte do governo e ataca o secretário de Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, e o governador em exercício, Geraldo Alckmin.
Para hoje, L. prometia a divulgação de um novo manifesto com mais questionamentos sobre a administração do sistema penitenciário.
A liderança do PCC acredita que o "sumiço" do preso seja uma tentativa da secretaria da Administração Penitenciária de calar a boca do partido, já que ele seria um intermediador entre o PCC e a imprensa.
"Os agentes invadiram a cela às 3h da manhã e apreenderam os documentos elaborados, a máquina de escrever e o celular", contou Gulu, um dos cabeças da facção.
O líder disse que toda a cadeia está preocupada e revoltada com o remanejamento do preso. Segundo a secretaria, L. foi transferido para o COC, localizado no complexo do Carandiru.
Informações extra-oficiais indicam que outros presos também teriam sido transferidos na madrugada de ontem.
A secretaria confirmou que L. foi removido às 3h de ontem e que está sendo mantido incomunicável em uma cela isolada. Ele também não pode receber visitas.
A diretoria do COC afirmou, no entanto, que não recebeu presos durante a madrugada.
Até o fechamento desta edição, a assessoria de imprensa da secretaria não havia esclarecido as divergências de informações entre os diferentes órgãos ligados à pasta.
A secretaria não explicou o que foi feito dos documentos que estavam com L. nem da máquina de escrever.
(FSP, RM e DV)
Autor de manifesto do PCC é transferido de madrugada
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O detento L.R.Z. foi transferido da Penitenciária do Estado para o COC (Centro de Observação Criminológica) na madrugada de ontem.
Segundo o governo, L.R.Z. foi transferido porque corria risco de morte.
Integrantes da facção dizem que ele foi arrancado à força da cela por agentes penitenciários.
L., 39, seria um colaborador do PCC (Primeiro Comando da Capital) na elaboração do manifesto divulgado na semana passada.
No texto, a facção questiona a aplicação da lei por parte do governo e ataca o secretário de Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, e o governador em exercício, Geraldo Alckmin.
Para hoje, L. prometia a divulgação de um novo manifesto com mais questionamentos sobre a administração do sistema penitenciário.
A liderança do PCC acredita que o "sumiço" do preso seja uma tentativa da secretaria da Administração Penitenciária de calar a boca do partido, já que ele seria um intermediador entre o PCC e a imprensa.
"Os agentes invadiram a cela às 3h da manhã e apreenderam os documentos elaborados, a máquina de escrever e o celular", contou Gulu, um dos cabeças da facção.
O líder disse que toda a cadeia está preocupada e revoltada com o remanejamento do preso. Segundo a secretaria, L. foi transferido para o COC, localizado no complexo do Carandiru.
Informações extra-oficiais indicam que outros presos também teriam sido transferidos na madrugada de ontem.
A secretaria confirmou que L. foi removido às 3h de ontem e que está sendo mantido incomunicável em uma cela isolada. Ele também não pode receber visitas.
A diretoria do COC afirmou, no entanto, que não recebeu presos durante a madrugada.
Até o fechamento desta edição, a assessoria de imprensa da secretaria não havia esclarecido as divergências de informações entre os diferentes órgãos ligados à pasta.
A secretaria não explicou o que foi feito dos documentos que estavam com L. nem da máquina de escrever.
(FSP, RM e DV)
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