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02/03/2001
-
04h00
da Folha de S.Paulo
O governo do Estado voltou a transferir ontem cerca de 200 presos da Penitenciária do Estado, em São Paulo, atual QG do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O secretário da Administração Penitenciária, Naga-shi Furukawa, confirmou a transferência em uma reunião com representantes da Pastoral Carcerária e do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.
Furukawa também disse que outros 260 presos foram transferidos da Penitenciária do Estado desde o dia 18 de fevereiro, quando uma megarrebelião comandada pelo PCC atingiu 29 unidades penitenciárias.
Segundo membros da Pastoral Carcerária, a transferência teve dois critérios: os que se envolveram em confronto com funcionários ou com facções rivais ou aqueles que estavam nos pavilhões destruídos na rebelião.
De acordo com o coordenador da Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários de São Paulo), Sérgio Ricardo Salvador, os presos foram levados para o CDP (Centro de Detenção Provisória) da Vila Prudente, na zona leste.
Segundo advogados do PCC, o governo primeiro está transferindo "soldados" _integrantes de menor importância na hierarquia da facção_ da Penitenciária do Estado para evitar uma reação no momento de levar os líderes para o Anexo da Casa de Custódia de Taubaté.
Advogados do PCC também afirmam que um grupo de cerca de 20 detentos da penitenciária Adriano Marrey, em Guarulhos (Grande São Paulo), foi transferido ontem, entre eles três líderes do segundo escalão da facção, conhecidos como Faísca, Cherley e Fininho.
Furukawa também confirmou às entidades que todas as penitenciárias terão visita no próximo final de semana. Dos 74 presídios, 13 tiveram visita suspensa por causa de danos com a rebelião.
Leia especial sobre a rebelião
200 presos são transferidos de penitenciária
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O governo do Estado voltou a transferir ontem cerca de 200 presos da Penitenciária do Estado, em São Paulo, atual QG do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O secretário da Administração Penitenciária, Naga-shi Furukawa, confirmou a transferência em uma reunião com representantes da Pastoral Carcerária e do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.
Furukawa também disse que outros 260 presos foram transferidos da Penitenciária do Estado desde o dia 18 de fevereiro, quando uma megarrebelião comandada pelo PCC atingiu 29 unidades penitenciárias.
Segundo membros da Pastoral Carcerária, a transferência teve dois critérios: os que se envolveram em confronto com funcionários ou com facções rivais ou aqueles que estavam nos pavilhões destruídos na rebelião.
De acordo com o coordenador da Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários de São Paulo), Sérgio Ricardo Salvador, os presos foram levados para o CDP (Centro de Detenção Provisória) da Vila Prudente, na zona leste.
Segundo advogados do PCC, o governo primeiro está transferindo "soldados" _integrantes de menor importância na hierarquia da facção_ da Penitenciária do Estado para evitar uma reação no momento de levar os líderes para o Anexo da Casa de Custódia de Taubaté.
Advogados do PCC também afirmam que um grupo de cerca de 20 detentos da penitenciária Adriano Marrey, em Guarulhos (Grande São Paulo), foi transferido ontem, entre eles três líderes do segundo escalão da facção, conhecidos como Faísca, Cherley e Fininho.
Furukawa também confirmou às entidades que todas as penitenciárias terão visita no próximo final de semana. Dos 74 presídios, 13 tiveram visita suspensa por causa de danos com a rebelião.
Leia especial sobre a rebelião
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