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02/03/2001
-
05h32
da Folha de S.Paulo
O governo do Estado e entidades que acompanham presos fecharam um acordo ontem para tentar manter a tranquilidade nas penitenciárias de São Paulo.
As entidades, como a Pastoral Carcerária e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos, terão acesso livre aos presídios, e a Secretaria da Administração Penitenciária se comprometeu a intensificar o controle da violência nas instituições.
Em troca, as entidades garantiram apoiar as medidas do governo para desarticular as facções criminosas nos presídios.
"A secretaria tem o controle da situação. Mas não é um controle pacífico", disse Armando Tambelli, coordenador estadual da Pastoral Carcerária, ao explicar a tensão permanente no sistema penitenciário do Estado.
O momento de maior tensão da reunião ocorreu quando as entidades condenaram a atitude da tropa de choque da Polícia Militar, que entrou na Penitenciária do Estado. O confronto deixou familiares feridos e um preso morto. Furukawa assumiu a responsabilidade do Estado na morte de sete dos 20 presos na megarrebelião. Os outros detentos teriam sido assassinados por colegas.
Leia especial sobre a rebelião
Pastoral terá acesso livre aos presídios
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O governo do Estado e entidades que acompanham presos fecharam um acordo ontem para tentar manter a tranquilidade nas penitenciárias de São Paulo.
As entidades, como a Pastoral Carcerária e o Movimento Nacional dos Direitos Humanos, terão acesso livre aos presídios, e a Secretaria da Administração Penitenciária se comprometeu a intensificar o controle da violência nas instituições.
Em troca, as entidades garantiram apoiar as medidas do governo para desarticular as facções criminosas nos presídios.
"A secretaria tem o controle da situação. Mas não é um controle pacífico", disse Armando Tambelli, coordenador estadual da Pastoral Carcerária, ao explicar a tensão permanente no sistema penitenciário do Estado.
O momento de maior tensão da reunião ocorreu quando as entidades condenaram a atitude da tropa de choque da Polícia Militar, que entrou na Penitenciária do Estado. O confronto deixou familiares feridos e um preso morto. Furukawa assumiu a responsabilidade do Estado na morte de sete dos 20 presos na megarrebelião. Os outros detentos teriam sido assassinados por colegas.
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