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12/06/2000
-
23h52
ROBERTO CARDINALLI, do Agora São Paulo
Cerca de 500 estudantes de uma escola estadual da zona sul de São Paulo foram dispensados por causa do rodízio. Além disso, outros colégios chegam a pedir para que os alunos evitem ir ao banheiro.
Estudantes do período da tarde da Escola Estadual Reverendo Jacques Orlando Caminha D'Ávila, localizada a 500 metros dos tanques da Sabesp, deixaram o colégio após o intervalo porque não havia uma gota de água nas torneiras nem nos banheiros.
Os estudantes, que chegavam após um longo período de férias forçadas por causa da greve dos professores, tiveram mais uma vez de voltar para casa. A direção informou que não sabia quando poderia retornar às atividades normais.
Já na Escola Municipal General De Gaulle os professores estão orientando os alunos a só usar o banheiro em caso de extrema necessidade. "A gente fala para eles tentarem se controlar", disse a coordenadora pedagógica Elisete da Silva Mendes.
A merenda está sendo substituída por alimentos que não precisam de água para o preparo nem para a limpeza de pratos e garfos, como biscoitos e bolachas.
Até a festa junina, que ia acontecer sábado, foi cancelada. "Estamos tomando todas as alternativas possíveis para evitar ter de liberar os alunos", diz Elisete.
"Não tem água mesmo. Fico com sede e não posso fazer nada", diz a aluna Hellen Cristina, 13 anos. Professores pedem para o aluno trazer água de casa.
A Sabesp informou que escolas podem solicitar auxílio do caminhão pipa para abastecimento.
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Falta d'água deixa alunos sem aula em SP
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Cerca de 500 estudantes de uma escola estadual da zona sul de São Paulo foram dispensados por causa do rodízio. Além disso, outros colégios chegam a pedir para que os alunos evitem ir ao banheiro.
Estudantes do período da tarde da Escola Estadual Reverendo Jacques Orlando Caminha D'Ávila, localizada a 500 metros dos tanques da Sabesp, deixaram o colégio após o intervalo porque não havia uma gota de água nas torneiras nem nos banheiros.
Os estudantes, que chegavam após um longo período de férias forçadas por causa da greve dos professores, tiveram mais uma vez de voltar para casa. A direção informou que não sabia quando poderia retornar às atividades normais.
Já na Escola Municipal General De Gaulle os professores estão orientando os alunos a só usar o banheiro em caso de extrema necessidade. "A gente fala para eles tentarem se controlar", disse a coordenadora pedagógica Elisete da Silva Mendes.
A merenda está sendo substituída por alimentos que não precisam de água para o preparo nem para a limpeza de pratos e garfos, como biscoitos e bolachas.
Até a festa junina, que ia acontecer sábado, foi cancelada. "Estamos tomando todas as alternativas possíveis para evitar ter de liberar os alunos", diz Elisete.
"Não tem água mesmo. Fico com sede e não posso fazer nada", diz a aluna Hellen Cristina, 13 anos. Professores pedem para o aluno trazer água de casa.
A Sabesp informou que escolas podem solicitar auxílio do caminhão pipa para abastecimento.
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