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02/03/2001 - 19h42

Penitenciária de Ribeirão fica lotada com transferências de SP

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da Folha Ribeirão

A Penitenciária de Ribeirão Preto recebeu na tarde de hoje 77 presos vindos da Casa de Detenção de São Paulo. Com a transferência, a unidade fica lotada pela primeira vez desde sua inauguração, em agosto do ano passado.

A capacidade do presídio é de 792 vagas, mas abriga agora 802 detentos.
A Penitenciária de Araraquara também deveria ter recebido presos hoje, mas até as 19h a direção da unidade não tinha confirmado a informação.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, foram transferidos 160 detentos da Casa de Detenção e a ação faz parte de uma "rotina de transferência" da pasta.

Ainda segundo a secretaria, os nomes dos detentos não poderiam ser divulgados por questão de segurança. Não foi confirmada a presença de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). "Não tem ninguém perigoso", disse o assessor Rivaldo Chinem.

A diretora substituta de reabilitação da Penitenciária de Ribeirão, Marisa Latorre, afirmou que o presídio, apesar da lotação, continua dentro de suas condições de segurança.

Marisa também não confirmou a presença de líderes do PCC entre os transferidos. "Para a gente, não consta se entre eles (os presos) existe alguém desse grupo (o PCC)", afirmou.

De acordo com diretora, não houve a transferência de presos locais para outras unidades. "Nem há previsão para isso."

A Polícia Federal de Ribeirão afirmou que a direção vinha tentando a transferência de três presos ligados ao PCC para fora da cidade, mas não houve sucesso.

O diretor geral de Ribeirão, Silvio Maria Machado Júnior, que estava ontem em São Paulo, disse no começo desta semana que o pedido de transferência havia partido dos próprios presos.

"Eles (os presos) haviam pedido a transferência para São Paulo para ficarem mais pertos dos familiares", disse.

Machado Júnior afirmou que os três detentos apontados como membros do PCC são mantidos em pavilhões separados. "Eles não dão trabalho nenhum."

O diretor afirmou que sabe da presença de membros do PCC na penitenciária, mas disse que não pode informar quantos são. "Alguns dizem que são do grupo (PCC), mas não posso falar." Em Araraquara, o número estimado é de 50 membros.

A secretaria não confirmou o afastamento de diretores das penitenciárias que participaram da megarrebelião.
 

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