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13/06/2000
-
14h13
LARISSA SQUEFF , repórter da Folha Online
O policial militar que disparou tiros contra o sequestrador Sandro do Nascimento no momento em que ele apontava uma arma para a refém Geisa Firmo Gonçalves, 20, tentou ser herói e não obedeceu a determinação do comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), o tenente-coronel José de Oliveira Penteado.
A análise foi feita pelo tenente-coronel aposentado da PM, Paulo César Amêndola, que hoje é comandante da Guarda Municipal do Rio de Janeiro.
"Este PM agiu de maneira individual. Acho que ele queria ser um herói", disse Amêndola. O comandante da guarda afirmou que a arma utilizada pelo PM era inadequada para o tipo de operação que estava sendo feita.
"Fui da PM por 28 anos e pude ver que ele usava uma metralhadora automática. Quando você aperta o gatilho, várias balas são disparadas numa velocidade enorme. Ele deveria estar usando uma pistola semi-automática calibre 40", disse.
Segundo Amêndola, faltou tática ao PM. Ele elogiou, no entanto, a ação de Penteado. "O tenente-coronel agiu corretamente, negociando e tentando levar o deliquente à exaustão. No momento, em que o marginal saía do ônibus e a situação tendia a se resolver, aquele soldado atirou", disse.
Amêndola garantiu que ligou, durante a manhã desta terça-feira (13), várias vezes para o tenente-coronel Penteado para tentar descobrir quem é o soldado e a que batalhão ele pertence. "Não sei porque ainda não conseguimos localizar este soldado", declarou.
O comandante da Guarda Municipal afirmou ainda que a polícia irá investigar a ação do soldado e descobrir quem entregou a metralhadora à ele.
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PM que atirou quis ser herói, diz comandante do Rio
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LARISSA SQUEFF , repórter da Folha Online
O policial militar que disparou tiros contra o sequestrador Sandro do Nascimento no momento em que ele apontava uma arma para a refém Geisa Firmo Gonçalves, 20, tentou ser herói e não obedeceu a determinação do comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), o tenente-coronel José de Oliveira Penteado.
A análise foi feita pelo tenente-coronel aposentado da PM, Paulo César Amêndola, que hoje é comandante da Guarda Municipal do Rio de Janeiro.
"Este PM agiu de maneira individual. Acho que ele queria ser um herói", disse Amêndola. O comandante da guarda afirmou que a arma utilizada pelo PM era inadequada para o tipo de operação que estava sendo feita.
"Fui da PM por 28 anos e pude ver que ele usava uma metralhadora automática. Quando você aperta o gatilho, várias balas são disparadas numa velocidade enorme. Ele deveria estar usando uma pistola semi-automática calibre 40", disse.
Segundo Amêndola, faltou tática ao PM. Ele elogiou, no entanto, a ação de Penteado. "O tenente-coronel agiu corretamente, negociando e tentando levar o deliquente à exaustão. No momento, em que o marginal saía do ônibus e a situação tendia a se resolver, aquele soldado atirou", disse.
Amêndola garantiu que ligou, durante a manhã desta terça-feira (13), várias vezes para o tenente-coronel Penteado para tentar descobrir quem é o soldado e a que batalhão ele pertence. "Não sei porque ainda não conseguimos localizar este soldado", declarou.
O comandante da Guarda Municipal afirmou ainda que a polícia irá investigar a ação do soldado e descobrir quem entregou a metralhadora à ele.
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