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12/03/2001
-
08h52
MILENA BUOSI
da Folha Online
Os cerca de 150 funcionários da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) das unidades 30, 31 e internado do complexo de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, prometem realizar uma paralisação hoje.
Ontem, durante rebelião na unidade, o funcionário Renato Feitosa, 24, morreu e outras 37 pessoas ficaram feridas, entre elas, 25 funcionários e 12 menores infratores.
Segundo o presidente do sindicato dos funcionários da Febem, Antônio Gilberto da Silva, na próxima quinta-feira a categoria realizará uma assembléia para decidir sobre uma possível greve da categoria, que reúne cerca de 5.100 funcionários.
Segundo Gilberto, há 30 dias o presidente da Febem, Saulo de Castro Abreu Filho, prometeu negociar com a categoria, mas nada foi feito.
"Encaminhamos ofício informando a situação da Febem. Queremos discutir não só a questão salarial mas a segurança, que é fundamental", disse Gilberto.
Entre as principais reivindicações da categoria estão o policiamento externo, diminuição do número de adolescentes por unidade e aumento do número de funcionários.
"Com a paralisação, a polícia tem que tomar conta, não vamos continuar morrendo. Só neste mês, foram dois que morreram", disse.
Segundo Gilberto, um funcionário de Franco da Rocha foi ameaçado, na semana passada, por um grupo de menores que foi à sua casa.
"Tem funcionário pagando pedágio para poder trabalhar, principalmente na unidade Tatuapé. Se não levam cigarro, chocolate, os funcionários apanham dos menores. A situação está gravíssima."
Homens da tropa de choque da Polícia Militar irão entrar na unidade de Franco da Rocha nesta manhã para realizar a revista.
Padre
Gilberto pediu desculpas ao padre Júlio Lancelloti, da Pastoral do Menor e do Adolescente, que durante a rebelião, apanhou de funcionários da unidade.
"Os funcionários estavam revoltados com a morte de um pai de família (Renato Feitosa) e acabaram agredindo o padre, que sempre criticou os funcionários da Febem", disse.
Clique aqui para ler mais sobre a crise na Febem de SP
Funcionários da Febem de Franco da Rocha ameaçam parar
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da Folha Online
Os cerca de 150 funcionários da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) das unidades 30, 31 e internado do complexo de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, prometem realizar uma paralisação hoje.
Ontem, durante rebelião na unidade, o funcionário Renato Feitosa, 24, morreu e outras 37 pessoas ficaram feridas, entre elas, 25 funcionários e 12 menores infratores.
Segundo o presidente do sindicato dos funcionários da Febem, Antônio Gilberto da Silva, na próxima quinta-feira a categoria realizará uma assembléia para decidir sobre uma possível greve da categoria, que reúne cerca de 5.100 funcionários.
Segundo Gilberto, há 30 dias o presidente da Febem, Saulo de Castro Abreu Filho, prometeu negociar com a categoria, mas nada foi feito.
"Encaminhamos ofício informando a situação da Febem. Queremos discutir não só a questão salarial mas a segurança, que é fundamental", disse Gilberto.
Entre as principais reivindicações da categoria estão o policiamento externo, diminuição do número de adolescentes por unidade e aumento do número de funcionários.
"Com a paralisação, a polícia tem que tomar conta, não vamos continuar morrendo. Só neste mês, foram dois que morreram", disse.
Segundo Gilberto, um funcionário de Franco da Rocha foi ameaçado, na semana passada, por um grupo de menores que foi à sua casa.
"Tem funcionário pagando pedágio para poder trabalhar, principalmente na unidade Tatuapé. Se não levam cigarro, chocolate, os funcionários apanham dos menores. A situação está gravíssima."
Homens da tropa de choque da Polícia Militar irão entrar na unidade de Franco da Rocha nesta manhã para realizar a revista.
Padre
Gilberto pediu desculpas ao padre Júlio Lancelloti, da Pastoral do Menor e do Adolescente, que durante a rebelião, apanhou de funcionários da unidade.
"Os funcionários estavam revoltados com a morte de um pai de família (Renato Feitosa) e acabaram agredindo o padre, que sempre criticou os funcionários da Febem", disse.
Clique aqui para ler mais sobre a crise na Febem de SP
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