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13/03/2001
-
22h38
LÍVIA MARRA
da Folha Online
Os funcionários da unidade Franco da Rocha da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) prometem cruzar os braços a partir das 7h de amanhã, por tempo indeterminado, para reivindicar mais segurança.
A decisão foi tomada na noite de hoje, após reunião com os cerca de 120 funcionários da unidade, localizada na Grande São Paulo.
No domingo (11), o monitor Renato Araújo Feitosa foi morto durante uma rebelião no local.
Ontem, o Sintraemfa (Sindicato dos Trabalhadores da Febem) enviou à Febem uma pauta de reivindicações. Os funcionários pedem, entre outros itens, mais segurança, melhores condições de trabalho e a diminuição no número de internos em cada unidade. Eles pediram ainda uma definição de data para que sejam abertas as negociações.
Segundo a Febem, dois representantes da Fundação deveriam ter comparecido à reunião de hoje em Franco da Rocha. No entanto, segundo o presidente do Sintraemfa, Antônio Gilberto da Silva, a resposta das reivindicações foi enviada por fax para o sindicato, e nenhum representante da Febem esteve na reunião.
"Vamos parar por tempo indeterminado. A resposta dada pela Febem foi totalmente divergente das nossas reivindicações. Queremos um documento assinado pela Febem, assumindo e se comprometendo a atender nossas reivindicações, principalmente no que diz respeito à segurança", afirmou Silva.
A Febem apresentou aos funcionários respostas referentes a ordem sindical e gestão.
No que se refere a ordem sindical, a proposta da Febem é de que a primeira rodada de negociações sobre reajuste salárial e outras reivindicações, seja marcada para o dia 16 de abril. Sobre a gestão da unidade, diretores e sindicato ainda irão negociar.
A resposta por fax não agradou os funcionários. O objetivo do Sintraemfa é de que nenhum dos 350 funcionários trabalhe amanhã na unidade Franco da Rocha. "A greve começa às 7h. A partir daí, não é mais nossa responsabilidade a segurança na Febem", disse Silva.
Os funcionários da Febem marcaram para às 9h de quinta-feira (15) uma assembléia na sede do sindicato, na zona leste de São Paulo para definir uma possível greve da categoria em outras unidades. Segundo o sindicato, são cerca de 5.000 funcionários em todo o Estado.
Policiamento
Um acordo firmado entre as secretarias de Segurança Pública e de Assistência e Desenvolvimento Social prevê que a Polícia Militar faça a segurança externa em algumas unidades da Febem.
A Febem ainda não informou quais são essas unidades.
Clique aqui para ler mais sobre a crise na Febem de SP
Funcionários da Febem prometem greve amanhã em Franco da Rocha
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da Folha Online
Os funcionários da unidade Franco da Rocha da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) prometem cruzar os braços a partir das 7h de amanhã, por tempo indeterminado, para reivindicar mais segurança.
A decisão foi tomada na noite de hoje, após reunião com os cerca de 120 funcionários da unidade, localizada na Grande São Paulo.
No domingo (11), o monitor Renato Araújo Feitosa foi morto durante uma rebelião no local.
Ontem, o Sintraemfa (Sindicato dos Trabalhadores da Febem) enviou à Febem uma pauta de reivindicações. Os funcionários pedem, entre outros itens, mais segurança, melhores condições de trabalho e a diminuição no número de internos em cada unidade. Eles pediram ainda uma definição de data para que sejam abertas as negociações.
Segundo a Febem, dois representantes da Fundação deveriam ter comparecido à reunião de hoje em Franco da Rocha. No entanto, segundo o presidente do Sintraemfa, Antônio Gilberto da Silva, a resposta das reivindicações foi enviada por fax para o sindicato, e nenhum representante da Febem esteve na reunião.
"Vamos parar por tempo indeterminado. A resposta dada pela Febem foi totalmente divergente das nossas reivindicações. Queremos um documento assinado pela Febem, assumindo e se comprometendo a atender nossas reivindicações, principalmente no que diz respeito à segurança", afirmou Silva.
A Febem apresentou aos funcionários respostas referentes a ordem sindical e gestão.
No que se refere a ordem sindical, a proposta da Febem é de que a primeira rodada de negociações sobre reajuste salárial e outras reivindicações, seja marcada para o dia 16 de abril. Sobre a gestão da unidade, diretores e sindicato ainda irão negociar.
A resposta por fax não agradou os funcionários. O objetivo do Sintraemfa é de que nenhum dos 350 funcionários trabalhe amanhã na unidade Franco da Rocha. "A greve começa às 7h. A partir daí, não é mais nossa responsabilidade a segurança na Febem", disse Silva.
Os funcionários da Febem marcaram para às 9h de quinta-feira (15) uma assembléia na sede do sindicato, na zona leste de São Paulo para definir uma possível greve da categoria em outras unidades. Segundo o sindicato, são cerca de 5.000 funcionários em todo o Estado.
Policiamento
Um acordo firmado entre as secretarias de Segurança Pública e de Assistência e Desenvolvimento Social prevê que a Polícia Militar faça a segurança externa em algumas unidades da Febem.
A Febem ainda não informou quais são essas unidades.
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