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14/06/2000 - 00h19

Para ministro da Justiça, PM foi "incompetente" em sequestro de ônibus no Rio

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da Folha de S.Paulo, da Sucursal de Brasília

A Polícia Militar do Rio de Janeiro foi incompetente e despreparada na ação que terminou com a morte da professora Geísa Firmo Gonçalves e do sequestrador Sandro do Nascimento, na noite de segunda-feira (12), no Rio.

A avaliação foi feita pelo ministro da Justiça, José Gregori. "Esse episódio mostrou o quanto o Brasil está despreparado, pela ausência de técnica e competência, para enfrentar uma situação limite."

O ministro foi além: disse que faltou comando na operação. "Uma situação como essa não se vive como uma cena de cinema", afirmou. "Mas o que se viu no desfecho foi que não havia rumo nem comando".

Gregori falou ontem na apresentação do Pacto Nacional Contra a Violência, um fórum organizado pela Juventude Latino-Americana pela Democracia (Julad), da qual participou junto com o ministro da Educação, Paulo Renato Souza.

Durante o encontro, promovido para debater formas de combate à violência, o principal assunto foi o sequestro no Rio.

A principal lição a ser tirada do episódio, segundo Gregori, é que as polícias militares do país _ não apenas a do Rio _ precisam passar por uma profunda reformulação e, principalmente, uma análise interna para definir quais são seus pontos fracos e o que deve ser reformulado.

No entanto, mudanças mais profundas, como a unificação das polícias Militar e Civil ou o uso do Exército no policiamento de rua _ como chegou a pedir o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) _, foram descartadas por Gregori.

"Botar o Exército na rua é uma frase de efeito", criticou. "Pensar que numa situação como a do Rio fosse melhor vivida se as Forças Armadas estivessem em ação é excesso de imaginação."

Durante o encontro, investir em educação foi apontado como outra forma de combater a violência.

Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio

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