Publicidade
Publicidade
16/03/2001
-
14h04
RICARDO FELTRIN
Coordenador de Cotidiano da Folha Online
Se a plataforma P-36 afundar, dificilmente será retirada do fundo do mar por causa da profundidade: 1.360 metros.
A informação é de um ex-chefe de plataforma da Petrobras, engenheiro civil. Ele pediu para não ser identificado, apesar de não ter mais vínculos com a empresa.
O engenheiro afirma que o custo e as dificuldades para retirar do leito oceânico um objeto como a P-36, de mais de 31 mil toneladas e altura de um prédio de 40 andares, seriam muito maiores do que se os russos quisessem resgatar o submarino Kursk, que afundou em agosto do ano passado, no mar de Barents, ao norte da Rússia.
Segundo ele, a P-36 é suspensa no mar e estabilizada por meio de um sofisticado sistema de câmaras nas colunas. Elas ora enchem, ora esvaziam, de acordo com o movimento do mar e o volume das águas.
Abaixo das colunas, sob o mar, também há âncoras mantendo a estrutura praticamente imóvel. A combinação das câmaras e âncoras dá essa estabilidade. Mesmo em mar revolto, diz o engenheiro, a plataforma balança muito pouco.
Outro tipo de plataforma usado pela Petrobras é a fixa. Até a profundidade de 100 metros a estrutura e fixada no fundo do mar.
Além dessa marca a Petrobras opta pela estrutura "flutuante" por causa dos custos e/ou pela impossibilidade de manter pessoal e fazer manutenção a grandes profundidades.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Se afundar, plataforma vai a 1.360 metros e não deverá ser resgatada
Publicidade
Coordenador de Cotidiano da Folha Online
Se a plataforma P-36 afundar, dificilmente será retirada do fundo do mar por causa da profundidade: 1.360 metros.
A informação é de um ex-chefe de plataforma da Petrobras, engenheiro civil. Ele pediu para não ser identificado, apesar de não ter mais vínculos com a empresa.
O engenheiro afirma que o custo e as dificuldades para retirar do leito oceânico um objeto como a P-36, de mais de 31 mil toneladas e altura de um prédio de 40 andares, seriam muito maiores do que se os russos quisessem resgatar o submarino Kursk, que afundou em agosto do ano passado, no mar de Barents, ao norte da Rússia.
Segundo ele, a P-36 é suspensa no mar e estabilizada por meio de um sofisticado sistema de câmaras nas colunas. Elas ora enchem, ora esvaziam, de acordo com o movimento do mar e o volume das águas.
Abaixo das colunas, sob o mar, também há âncoras mantendo a estrutura praticamente imóvel. A combinação das câmaras e âncoras dá essa estabilidade. Mesmo em mar revolto, diz o engenheiro, a plataforma balança muito pouco.
Outro tipo de plataforma usado pela Petrobras é a fixa. Até a profundidade de 100 metros a estrutura e fixada no fundo do mar.
Além dessa marca a Petrobras opta pela estrutura "flutuante" por causa dos custos e/ou pela impossibilidade de manter pessoal e fazer manutenção a grandes profundidades.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice