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14/06/2000 - 12h56

Duas vítimas de roubo com refém são encontradas mortas no Rio

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SABRINA PETRY, da Folha de S.Paulo, da Sucursal do Rio

Em um novo caso de violência no Rio, duas pessoas foram encontradas mortas nesta quarta-feira (14), em São Gonçalo, município a 25 km da capital carioca, supostamente depois de terem sido sequestradas pela mesma quadrilha, entre a noite de terça-feira e a madrugada de hoje.

O gerente da concessionária Vértice Carlos Alberto Bessa, 46, saía de casa em Icaraí, bairro de classe média alta de Niterói (a 14 km do Rio), por volta das 20h, seguindo para a casa da ex-mulher, onde apanharia o filho.

Segundo a polícia, neste momento, ele teria sido abordado por três homens armados que entraram em seu carro, um Honda Accord, provavelmente exigindo dinheiro.

A ex-mulher de Bessa, que se identificou apenas como Leila, contou que falava pelo telefone celular com o ex-marido na hora em que tudo aconteceu. "Ele tinha ligado para avisar que chegaria em pouco tempo para buscar o Daniel (filho). Eu ouvi as vozes dos homens exigindo dinheiro", contou.

Segundo a polícia, os três homens seguiram para o Rio no carro do gerente e decidiram trocar de automóvel em Laranjeiras, onde renderam a advogada Mônica Marques Lopes, 46, na porta de casa, por volta das 22h30.
Os sequestradores abandonaram o Honda e seguiram com o Vectra da advogada, levando os dois reféns.

O marido de Mônica, o advogado Antônio Carlos Lopes, disse que o porteiro do prédio vizinho ao dele contou que viu o carro da advogada ser ultrapassado pelo Honda. "Ele me disse que dois homens a obrigaram a sentar no banco de trás do carro dela e depois fugiram."

Lopes também informou que foi efetuada uma retirada da conta da advogada no valor de R$ 100 num caixa eletrônico do Banerj, às 23h48, em São Gonçalo (a 25 km do Rio). "Ela foi morta com requinte de crueldade", afirmou o marido.

Mônica e Bessa foram encontrados mortos na manhã de hoje nos bairros de Itaóca e Rio do Ouro, em São Gonçalo.

A polícia informou que a bolsa de Mônica continha apenas documentos, o que reforça a hipótese de sequestro-relâmpago. Carlos Bessa não tinha nenhum documento consigo.

Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio

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