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17/03/2001
-
04h01
da Folha de S.Paulo
A plataforma de US$ 400 milhões que afunda na bacia de Campos, no Rio, está agitando o mercado internacional de seguros. No Brasil, o impacto do acidente não provocará um desembolso maior do que US$ 5 milhões pelo consórcio de seguradoras liderado pela Bradesco Seguros, que responde por apenas 0,98% do valor total de US$ 500 milhões pelo qual a plataforma P-36 foi assegurada no ano passado.
O Bradesco tem 40% desses 0,98%; o Itaú, 30%; Unibanco, 12%; AGF, 9%; e Tokyo Marine, 9%. O consórcio brasileiro tomou a precaução de fazer resseguro do contrato com a Petrobras, o que significa que também será ressarcido pelo pagamento de sua parte na indenização.
Tudo caminha na direção da perda total. Ontem, o coordenador da Petrobras na bacia de Campos, no Rio, Eduardo Belo, disse que a plataforma P-36 poderá afundar em três dias. O vice-diretor de Comunicações da Associação de Engenheiros da Petrobrás, Argemiro Pertence Neto, disse que, ontem à tarde, a plataforma P-36 já estava com inclinação de 35 graus, "o limite para que possa continuar flutuando".
O mercado internacional arca com 99% do seguro de US$ 500 milhões, dividido entre 10 companhias coordenadas pela AON Re, uma das três maiores do mundo.
A AON Re fez o resseguro da plataforma da empresa com outras corretoras no mercado internacional. Ou seja, o pagamento do prejuízo da Petrobrás será feito por um série de companhias que "dividiram" o risco do seguro.
Um sinistro desse porte depende de especialistas do mercado exterior em plataformas e não se pode precisar o tempo que será definitivamente encerrado, uma vez que as variáveis para esse tipo de ocorrência são inúmeras.
Apesar das grandes proporções, o acidente não deve levar mais companhias à bancarrota do que a Plataforma Piper Alpha, cuja explosão, no Mar do Norte, custou às seguradoras, em 1988, mais de US$ 2,9 bilhões.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Seguradoras estrangeiras arcarão com destruição da plataforma
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A plataforma de US$ 400 milhões que afunda na bacia de Campos, no Rio, está agitando o mercado internacional de seguros. No Brasil, o impacto do acidente não provocará um desembolso maior do que US$ 5 milhões pelo consórcio de seguradoras liderado pela Bradesco Seguros, que responde por apenas 0,98% do valor total de US$ 500 milhões pelo qual a plataforma P-36 foi assegurada no ano passado.
O Bradesco tem 40% desses 0,98%; o Itaú, 30%; Unibanco, 12%; AGF, 9%; e Tokyo Marine, 9%. O consórcio brasileiro tomou a precaução de fazer resseguro do contrato com a Petrobras, o que significa que também será ressarcido pelo pagamento de sua parte na indenização.
Tudo caminha na direção da perda total. Ontem, o coordenador da Petrobras na bacia de Campos, no Rio, Eduardo Belo, disse que a plataforma P-36 poderá afundar em três dias. O vice-diretor de Comunicações da Associação de Engenheiros da Petrobrás, Argemiro Pertence Neto, disse que, ontem à tarde, a plataforma P-36 já estava com inclinação de 35 graus, "o limite para que possa continuar flutuando".
O mercado internacional arca com 99% do seguro de US$ 500 milhões, dividido entre 10 companhias coordenadas pela AON Re, uma das três maiores do mundo.
A AON Re fez o resseguro da plataforma da empresa com outras corretoras no mercado internacional. Ou seja, o pagamento do prejuízo da Petrobrás será feito por um série de companhias que "dividiram" o risco do seguro.
Um sinistro desse porte depende de especialistas do mercado exterior em plataformas e não se pode precisar o tempo que será definitivamente encerrado, uma vez que as variáveis para esse tipo de ocorrência são inúmeras.
Apesar das grandes proporções, o acidente não deve levar mais companhias à bancarrota do que a Plataforma Piper Alpha, cuja explosão, no Mar do Norte, custou às seguradoras, em 1988, mais de US$ 2,9 bilhões.
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