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17/03/2001
-
20h09
da Folha Online
A Petrobras divulgou uma nota informando que já começou a injetar nitrogênio nas áreas inundadas da plataforma P-36. De acordo com a nota, serão injetados 200 mil litros da substância para tentar expulsar a água que invadiu vários compartimentos da plataforma.
O presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul, diz que a prioridade agora é estabilizar a plataforma para que os corpos das vítimas das explosões sejam resgatados. A informação é da Agência Brasil.
Confira a íntegra da nota:
"Onze técnicos da Smit, empresa holandesa especializada em recuperar embarcações inundadas por água, junto com equipes da Petrobras, já se dirigiram para a área da plataforma P-36, na Bacia de Campos, para tentar estabilizar o equipamento, avariado por três explosões na madrugada de quinta-feira.
Por volta das 16h30 a companhia, assessorada por dois consultores americanos, a equipe começou a injetar 200 mil litros por hora de nitrogênio nas áreas inundadas da plataforma. Essa operação é uma tentativa de expelir a água que invadiu vários compartimentos e restaurar a flutuabilidade. O trabalho vem sendo executado com extremo cuidado para evitar que os problemas de estabilidade se agravem. Somente grupos reduzidos de técnicos, formados por três a cinco homens, sobem, por vez, na estrutura, que continua adernada.
No começo da tarde, um comboio de sete carretas começou a transportar um conjunto de equipamentos especiais para resgate de plataformas trazido pela Smit, da Alemanha. O comboio segue para Macae escoltado por oito viaturas da Polícia Militar. Esse material, composto de poderosas bombas de sucção, mangueiras, bombas hidráulicas e outros equipamentos, chegou no final da manhã ao Aeroporto do Galeão.
O 1º Distrito Naval está apoiando as operações de resgate dos corpos e o trabalho de recuperação da plataforma com um navio patrulha, um navio de transporte de tropas, um rebocador de alto mar e um helicóptero. Cerca de 300 homens da Marinha foram mobilizados para apoiar os trabalhos em torno da P-36.
Além dos técnicos da Smit, dos consultores contratados e do pessoal técnico da Petrobras, trabalham no local 10 mergulhadores contratados pela companhia e dois cedidos pela Marinha.
Todo esse trabalho vem sendo apoiado pela plataforma P-23, que foi deslocada para o local, onde foi montada uma base de operações.
O presidente da Petrobras, Philippe Reichstul, reuniu-se hoje pela manhã com 65 parentes dos empregados desaparecidos. Disse que lamentava profundamente os acontecimentos e que 'a perda de vidas não tem preço'.
Afirmou que a Petrobras está e continuará fazendo todos os esforços ao seu alcance para apoiar as famílias das vítimas.
Disse, também, que a prioridade dos trabalhos, no momento, é resgatar os corpos e que isso depende da recuperação da estabilidade da plataforma."
Começa injeção de nitrogênio para tentar estabilizar P-36
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A Petrobras divulgou uma nota informando que já começou a injetar nitrogênio nas áreas inundadas da plataforma P-36. De acordo com a nota, serão injetados 200 mil litros da substância para tentar expulsar a água que invadiu vários compartimentos da plataforma.
O presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul, diz que a prioridade agora é estabilizar a plataforma para que os corpos das vítimas das explosões sejam resgatados. A informação é da Agência Brasil.
Confira a íntegra da nota:
"Onze técnicos da Smit, empresa holandesa especializada em recuperar embarcações inundadas por água, junto com equipes da Petrobras, já se dirigiram para a área da plataforma P-36, na Bacia de Campos, para tentar estabilizar o equipamento, avariado por três explosões na madrugada de quinta-feira.
Por volta das 16h30 a companhia, assessorada por dois consultores americanos, a equipe começou a injetar 200 mil litros por hora de nitrogênio nas áreas inundadas da plataforma. Essa operação é uma tentativa de expelir a água que invadiu vários compartimentos e restaurar a flutuabilidade. O trabalho vem sendo executado com extremo cuidado para evitar que os problemas de estabilidade se agravem. Somente grupos reduzidos de técnicos, formados por três a cinco homens, sobem, por vez, na estrutura, que continua adernada.
No começo da tarde, um comboio de sete carretas começou a transportar um conjunto de equipamentos especiais para resgate de plataformas trazido pela Smit, da Alemanha. O comboio segue para Macae escoltado por oito viaturas da Polícia Militar. Esse material, composto de poderosas bombas de sucção, mangueiras, bombas hidráulicas e outros equipamentos, chegou no final da manhã ao Aeroporto do Galeão.
O 1º Distrito Naval está apoiando as operações de resgate dos corpos e o trabalho de recuperação da plataforma com um navio patrulha, um navio de transporte de tropas, um rebocador de alto mar e um helicóptero. Cerca de 300 homens da Marinha foram mobilizados para apoiar os trabalhos em torno da P-36.
Além dos técnicos da Smit, dos consultores contratados e do pessoal técnico da Petrobras, trabalham no local 10 mergulhadores contratados pela companhia e dois cedidos pela Marinha.
Todo esse trabalho vem sendo apoiado pela plataforma P-23, que foi deslocada para o local, onde foi montada uma base de operações.
O presidente da Petrobras, Philippe Reichstul, reuniu-se hoje pela manhã com 65 parentes dos empregados desaparecidos. Disse que lamentava profundamente os acontecimentos e que 'a perda de vidas não tem preço'.
Afirmou que a Petrobras está e continuará fazendo todos os esforços ao seu alcance para apoiar as famílias das vítimas.
Disse, também, que a prioridade dos trabalhos, no momento, é resgatar os corpos e que isso depende da recuperação da estabilidade da plataforma."
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