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19/03/2001
-
03h56
da Folha de S.Paulo
Na tentativa de diminuir os prejuízos causados pelas explosões na P-36 -estimados em cerca de US$ 60 milhões por mês em importação de petróleo-, a Petrobras estuda ampliar a capacidade de produção do campo de Marlim Sul, instalando lá a plataforma P-40. O campo de Marlim Sul fica na bacia de Campos, assim como o campo de Roncador, onde está localizada a P-36.
A P-40 foi adquirida por US$ 550 milhões de Cingapura. Ela chegou em janeiro ao Rio e está na baía de Guanabara, próximo à ponte Rio-Niterói.
A capacidade máxima de produção da plataforma é de 150 mil barris por dia -30 mil a menos do que a P-36. O início de operação da P-40 estava previsto para julho, e o pico de produção, para novembro de 2002.
O grande desafio da Petrobras, agora, é conseguir agilizar o processo de liberação de licença ambiental para permitir o funcionamento da plataforma.
De acordo com Carlos Tadeu Fraga, gerente-executivo de exploração e produção da Região Sul-Sudeste da Petrobras, o processo de licenciamento da P-40 no Ibama está em andamento há bastante tempo.
Ele diz ainda que o itinerário da plataforma para Marlim Sul é dado como certo pela Petrobras. Para Tadeu, o mais razoável é manter a P-40 em Marlim Sul e acelerar a produção de petróleo por meio da ligação com os poços da região.
Também fazem parte da estratégia para minimizar os prejuízos deslocar equipamentos de Roncador para Marlim Sul, como sondas e barcos, além de buscar no mercado um sistema de menor porte para fretamento. Outra opção é deslocar para Roncador plataformas de menor porte.
Com o acidente da P-36, a Petrobras deixou de produzir cerca de 80 mil barris/dia de petróleo. Um prejuízo que, segundo analistas ouvidos pela Folha, teria um impacto de US$ 600 milhões na balança comercial.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Petrobras planeja instalar a P-40 em Marlim Sul
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Na tentativa de diminuir os prejuízos causados pelas explosões na P-36 -estimados em cerca de US$ 60 milhões por mês em importação de petróleo-, a Petrobras estuda ampliar a capacidade de produção do campo de Marlim Sul, instalando lá a plataforma P-40. O campo de Marlim Sul fica na bacia de Campos, assim como o campo de Roncador, onde está localizada a P-36.
A P-40 foi adquirida por US$ 550 milhões de Cingapura. Ela chegou em janeiro ao Rio e está na baía de Guanabara, próximo à ponte Rio-Niterói.
A capacidade máxima de produção da plataforma é de 150 mil barris por dia -30 mil a menos do que a P-36. O início de operação da P-40 estava previsto para julho, e o pico de produção, para novembro de 2002.
O grande desafio da Petrobras, agora, é conseguir agilizar o processo de liberação de licença ambiental para permitir o funcionamento da plataforma.
De acordo com Carlos Tadeu Fraga, gerente-executivo de exploração e produção da Região Sul-Sudeste da Petrobras, o processo de licenciamento da P-40 no Ibama está em andamento há bastante tempo.
Ele diz ainda que o itinerário da plataforma para Marlim Sul é dado como certo pela Petrobras. Para Tadeu, o mais razoável é manter a P-40 em Marlim Sul e acelerar a produção de petróleo por meio da ligação com os poços da região.
Também fazem parte da estratégia para minimizar os prejuízos deslocar equipamentos de Roncador para Marlim Sul, como sondas e barcos, além de buscar no mercado um sistema de menor porte para fretamento. Outra opção é deslocar para Roncador plataformas de menor porte.
Com o acidente da P-36, a Petrobras deixou de produzir cerca de 80 mil barris/dia de petróleo. Um prejuízo que, segundo analistas ouvidos pela Folha, teria um impacto de US$ 600 milhões na balança comercial.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
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