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14/06/2000
-
17h34
LEONARDO FUHRMANN, repórter da Folha Online
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Chico Alencar (PT) afirmou que a morte de uma refém durante uma ação policial e o estrangulamento do sequestrador após a operação que aconteceram na segunda-feira (12) começaram na verdade em abril, quando o coordenador de Segurança Pública, Luís Eduardo Soares, foi demitido pelo governador Anthony Garotinho (PDT).
Antropólogo e cientista político, Soares foi demitido ao vivo em um programa de televisão depois de denunciar a existência de uma "banda podre" nas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro. O cientista diz que recebeu várias ameaças contra ele e sua família, por isso, resolveu ir morar nos Estados Unidos.
Alencar disse que o comandante-geral da Polícia Militar que foi demitido terça-feira, Sérgio da Cruz, era acusado de enriquecimento ilícito e está sendo investigado. O chefe da Polícia Civil, Rafik Louzada, foi alvo das mesmas acusações, segundo o deputado.
"A saída de Soares foi um divisor de águas. Louzada chegou a criticar o antropólogo porque ele falava muito de direitos humanos", afirmou Alencar. Ele acredita que as corporações passaram a se sentir mais a vontade para cometer abusos depois da demissão do coordenador.
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
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Deputado diz que tragédia no Rio começou em abril com demissão de Soares
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O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Chico Alencar (PT) afirmou que a morte de uma refém durante uma ação policial e o estrangulamento do sequestrador após a operação que aconteceram na segunda-feira (12) começaram na verdade em abril, quando o coordenador de Segurança Pública, Luís Eduardo Soares, foi demitido pelo governador Anthony Garotinho (PDT).
Antropólogo e cientista político, Soares foi demitido ao vivo em um programa de televisão depois de denunciar a existência de uma "banda podre" nas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro. O cientista diz que recebeu várias ameaças contra ele e sua família, por isso, resolveu ir morar nos Estados Unidos.
Alencar disse que o comandante-geral da Polícia Militar que foi demitido terça-feira, Sérgio da Cruz, era acusado de enriquecimento ilícito e está sendo investigado. O chefe da Polícia Civil, Rafik Louzada, foi alvo das mesmas acusações, segundo o deputado.
"A saída de Soares foi um divisor de águas. Louzada chegou a criticar o antropólogo porque ele falava muito de direitos humanos", afirmou Alencar. Ele acredita que as corporações passaram a se sentir mais a vontade para cometer abusos depois da demissão do coordenador.
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