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14/06/2000
-
20h49
da Folha de S.Paulo, da Sucursal do Rio
Elvira Sutton tem experiência como refém. Nesta quarta-feira (14), foi a segunda vez em que permaneceu sob a mira de armas dentro de sua casa, no centro do Rio de Janeiro. Na delegacia de Santa Teresa, Elvira disse não ter ficado nervosa. "Nervosa por quê? Não iria melhorar a situação", afirmou.
Com o semblante sério, Elvira disse que não teve medo nem quando um dos assaltantes derramou álcool sobre seu corpo. "O que poderia fazer? Nada", disse.
Elvira afirmou que está se acostumando aos "bangue-bangues" do Rio de Janeiro, em especial aos de Santa Teresa, bairro onde vive desde 1959.
Em 1994, sua casa foi invadida por um grupo de assaltantes. Eles levaram dinheiro e equipamentos eletrônicos, como um videocassete e aparelhagem de som.
Para sua surpresa, os equipamentos foram devolvidos no dia seguinte, com pedidos formais de desculpas. "Levaram, mas no dia seguinte o chefe (do tráfico de drogas) do morro dos Prazeres trouxe tudo de volta", lembrou ela.
O morro dos Prazeres fica a cerca de 500 m da casa de Elvira. É comum entre os criminosos radicados nos morros cariocas evitar delitos na área em que vivem.
Para a Polícia Civil, a quadrilha que atacou hoje a casa de Elvira não deve ser do morro dos Prazeres.
Viúva, Elvira passa o dia acompanhada dos empregados. No bairro, é conhecida pela iniciativa. "Hoje, com toda a violência, ela vai para o centro de ônibus", contou o vizinho Ricardo Beliel.
Clique aqui para ler toda a cobertura do caso na página especial Pânico no Rio
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Mulher mantida como refém hoje no Rio já teve casa invadida por assaltantes
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Elvira Sutton tem experiência como refém. Nesta quarta-feira (14), foi a segunda vez em que permaneceu sob a mira de armas dentro de sua casa, no centro do Rio de Janeiro. Na delegacia de Santa Teresa, Elvira disse não ter ficado nervosa. "Nervosa por quê? Não iria melhorar a situação", afirmou.
Com o semblante sério, Elvira disse que não teve medo nem quando um dos assaltantes derramou álcool sobre seu corpo. "O que poderia fazer? Nada", disse.
Elvira afirmou que está se acostumando aos "bangue-bangues" do Rio de Janeiro, em especial aos de Santa Teresa, bairro onde vive desde 1959.
Em 1994, sua casa foi invadida por um grupo de assaltantes. Eles levaram dinheiro e equipamentos eletrônicos, como um videocassete e aparelhagem de som.
Para sua surpresa, os equipamentos foram devolvidos no dia seguinte, com pedidos formais de desculpas. "Levaram, mas no dia seguinte o chefe (do tráfico de drogas) do morro dos Prazeres trouxe tudo de volta", lembrou ela.
O morro dos Prazeres fica a cerca de 500 m da casa de Elvira. É comum entre os criminosos radicados nos morros cariocas evitar delitos na área em que vivem.
Para a Polícia Civil, a quadrilha que atacou hoje a casa de Elvira não deve ser do morro dos Prazeres.
Viúva, Elvira passa o dia acompanhada dos empregados. No bairro, é conhecida pela iniciativa. "Hoje, com toda a violência, ela vai para o centro de ônibus", contou o vizinho Ricardo Beliel.
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