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23/03/2001
-
04h41
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Petrobras anunciou ontem à noite a criação de uma comissão para investigar, em 24 horas, as razões pelas quais a direção da empresa não foi informada sobre os boletins do comando da P-36 que falavam sobre a necessidade de paralisar a produção de petróleo para consertar o sistema de ventilação da plataforma.
O presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul, disse que só foi informado ontem de manhã do conteúdo dos boletins.
A comissão é formada pelos diretores José Coutinho Barbosa, da área de exploração e produção, Antônio Menezes, da área de serviços, e Albano Gonçalves, da área de abastecimento.
De acordo com a Petrobras, a partir das conclusões da comissão, a direção da empresa tomará providências ou não.
Até as 21h30 de ontem, a comissão estava reunida com o gerente-geral da estatal na bacia de Campos, Carlos Eduardo Bellot, com o gerente da P-36 em terra, Claronildo Covas Santos, e com Hélio Menezes Galvão, superintendente da plataforma e responsável por dois dos três boletins informando o problema. A direção da estatal quer que os responsáveis pelo episódio expliquem porque ocultaram as informações.
De acordo com a direção da Petrobras, Galvão -que assinou dois dos três boletins- tinha autonomia para parar a produção e fazer o conserto.
Covas Santos, que tem acesso aos boletins em terra, deveria, segundo a diretoria da empresa, ter informado seus superiores sobre o problema.
Bellot, por sua vez, teria tomado, segundo a direção da Petrobras, a iniciativa de tirar do sistema interno de computadores os boletins de produção da P-36 relativos aos dias anteriores ao acidente de 15 de março.
Funcionários da Petrobras confirmaram que Galvão teria autonomia para parar a produção. Disseram, porém, que, em caso de dúvida, é normal que os superintendentes e coordenadores de plataforma consultem os superiores. Galvão, Santos e Bellot não falaram com os jornalistas ontem.
Comissão investiga "bloqueio" de informação
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A Petrobras anunciou ontem à noite a criação de uma comissão para investigar, em 24 horas, as razões pelas quais a direção da empresa não foi informada sobre os boletins do comando da P-36 que falavam sobre a necessidade de paralisar a produção de petróleo para consertar o sistema de ventilação da plataforma.
O presidente da estatal, Henri Philippe Reichstul, disse que só foi informado ontem de manhã do conteúdo dos boletins.
A comissão é formada pelos diretores José Coutinho Barbosa, da área de exploração e produção, Antônio Menezes, da área de serviços, e Albano Gonçalves, da área de abastecimento.
De acordo com a Petrobras, a partir das conclusões da comissão, a direção da empresa tomará providências ou não.
Até as 21h30 de ontem, a comissão estava reunida com o gerente-geral da estatal na bacia de Campos, Carlos Eduardo Bellot, com o gerente da P-36 em terra, Claronildo Covas Santos, e com Hélio Menezes Galvão, superintendente da plataforma e responsável por dois dos três boletins informando o problema. A direção da estatal quer que os responsáveis pelo episódio expliquem porque ocultaram as informações.
De acordo com a direção da Petrobras, Galvão -que assinou dois dos três boletins- tinha autonomia para parar a produção e fazer o conserto.
Covas Santos, que tem acesso aos boletins em terra, deveria, segundo a diretoria da empresa, ter informado seus superiores sobre o problema.
Bellot, por sua vez, teria tomado, segundo a direção da Petrobras, a iniciativa de tirar do sistema interno de computadores os boletins de produção da P-36 relativos aos dias anteriores ao acidente de 15 de março.
Funcionários da Petrobras confirmaram que Galvão teria autonomia para parar a produção. Disseram, porém, que, em caso de dúvida, é normal que os superintendentes e coordenadores de plataforma consultem os superiores. Galvão, Santos e Bellot não falaram com os jornalistas ontem.
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