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27/03/2001
-
11h11
da Folha Online
O presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, presta depoimento no Senado. Ele foi "convocado" a falar sobre os acidentes sucessivos, vazamentos de óleo e mortes na empresa _como as que ocorreram na plataforma P-36, na bacia de Campos, no último dia 15.
Na abertura de seu depoimento à Comissão de Infra-Estrutura, Reichstul afirmou que, desde que assumiu o cargo, dois anos atrás, tem investido em segurança e "aprimoramento" técnico. O presidente da Petrobras disse que se preocupa em "corrigir" e "aprender" com os erros.
À tarde, Reichstul também irá depor na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados.
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que nenhum funcionário da Petrobras será punido com base no relatório da comissão da estatal que investigou a não-divulgação de boletins sobre problemas graves na plataforma P-36, que custou US$ 365 milhões e estava avaliada em cerca de R$ 1 bilhão. A plataforma afundou na bacia de Campos na última terça-feira, levando consigo os corpos de nove funcionários.
Ao todo, nas explosões da P-36, morreram 11 pessoas. Só a estrutura da plataforma pesava mais de 32 mil toneladas (equivalente a cerca de 60 mil Fuscas e media por volta de 120 metros de altura (equivalente a um prédio de 40 andares).
Segundo a assessoria de José Jorge, nenhuma punição vai ser feita com base em relatórios "preliminares". Caso haja demissões, elas só serão anunciadas depois de uma "investigação completa".
A assessoria do ministro não quis comentar nota divulgada pela Petrobras que diz que a falta de comunicação de falhas na P-36 à direção da estatal foi "aceitável".
A comissão que investiga o acidente da P-36 considerou que foi aceitável a atitude dos gerentes da plataforma, que não comunicaram os problemas à diretoria da Petrobras.
Relatórios feitos pela gerência da P-36, três dias antes do acidente, já informavam que havia problemas de entupimento de um abafador de chamas e vazamento de gás.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Presidente da Petrobras diz a senadores que investe em "segurança"
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O presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, presta depoimento no Senado. Ele foi "convocado" a falar sobre os acidentes sucessivos, vazamentos de óleo e mortes na empresa _como as que ocorreram na plataforma P-36, na bacia de Campos, no último dia 15.
Na abertura de seu depoimento à Comissão de Infra-Estrutura, Reichstul afirmou que, desde que assumiu o cargo, dois anos atrás, tem investido em segurança e "aprimoramento" técnico. O presidente da Petrobras disse que se preocupa em "corrigir" e "aprender" com os erros.
À tarde, Reichstul também irá depor na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados.
O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que nenhum funcionário da Petrobras será punido com base no relatório da comissão da estatal que investigou a não-divulgação de boletins sobre problemas graves na plataforma P-36, que custou US$ 365 milhões e estava avaliada em cerca de R$ 1 bilhão. A plataforma afundou na bacia de Campos na última terça-feira, levando consigo os corpos de nove funcionários.
Ao todo, nas explosões da P-36, morreram 11 pessoas. Só a estrutura da plataforma pesava mais de 32 mil toneladas (equivalente a cerca de 60 mil Fuscas e media por volta de 120 metros de altura (equivalente a um prédio de 40 andares).
Segundo a assessoria de José Jorge, nenhuma punição vai ser feita com base em relatórios "preliminares". Caso haja demissões, elas só serão anunciadas depois de uma "investigação completa".
A assessoria do ministro não quis comentar nota divulgada pela Petrobras que diz que a falta de comunicação de falhas na P-36 à direção da estatal foi "aceitável".
A comissão que investiga o acidente da P-36 considerou que foi aceitável a atitude dos gerentes da plataforma, que não comunicaram os problemas à diretoria da Petrobras.
Relatórios feitos pela gerência da P-36, três dias antes do acidente, já informavam que havia problemas de entupimento de um abafador de chamas e vazamento de gás.
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