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15/06/2000 - 22h13

Mãe de sequestrador ainda não conseguiu liberar corpo do filho

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da Sucursal do Rio

A faxineira Elza da Silva, 45, a mulher que afirma ser mãe do sequestrador identificado pela polícia como Sandro do Nascimento, cumpriu ontem uma via-crúcis para tentar mais uma vez liberar o corpo do filho.

Elza esteve em dois cartórios de Belfort Roxo e Coelho da Rocha, na Baixada Fluminense, com o objetivo de conseguir a segunda via da certidão de nascimento do sequestrador, que, segundo ela, se chama Alex Júnior da Silva. Mas não teve êxito.

Identidade

Ontem, ela passou quatro horas dentro de uma sala do IML (Instituto Médico Legal) sem conseguir levar o corpo por problemas na identidade de Sandro.

Nos registros de impressões digitais do IFP (Instituto Félix Pacheco), ele é registrado como Sandro do Nascimento, filho de Ledice do Nascimento e de pai desconhecido.

Aos 21 anos, Sandro, ou Alex, era analfabeto, segundo os registros.

Se não conseguir acertar a questão da identidade do filho, Elza poderá enterrá-lo, mas não terá direito, por exemplo, de pleitear qualquer indenização do Estado.

Distância

Moradora da favela Nova Holanda, na zona norte do Rio, Elza contou à Folha que entregou o filho a uma amiga quando ele tinha três anos, porque não tinha como criá-lo. A mulher morreu quatro anos depois e ela perdeu o contato com filho.

Elza disse que procurou pelo filho durante anos. Em 98, segundo relata, o rapaz apareceu na Nova Holanda, e acabaram se encontrando.

Moraram juntos até março do ano passado, quando ele disse que iria morar com uma moça.

Sandro, ou Alex, viveu nas ruas a partir dos 7 anos. Na adolescência, integrou-se ao grupo de menores de rua que se reunia na praça da Candelária, no centro do Rio. Aí, sobreviveu à chacina em que oito menores foram mortos por policiais militares, em 1993.

Depois do caso do ônibus 174, qual seria a melhor solução para evitar cenas como aquelas? Vote

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