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04/04/2001
-
14h26
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O conjunto de indicadores sociais brasileiros, para o presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Sérgio Besserman, é muito melhor no final da década que no início.
No entanto, Besserman afirma que apesar da melhora, o quadro de desiguladades não mudou ao longo dos anos 90. "É menos difícil diminuir a pobreza que diminuir a desigualdade. É muito mais difícil distribuir renda e corrigir desigualdades regionais, de gênero ou de cor", disse.
Ele acrescentou que para enfrentar a desigualdade é necessário ter a economia estável, mas preferiu não oferecer sugestões. " O IBGE só faz o retrato. Não é crítico de arte", disse.
O presidente do IBGE comentou que a situação racial no país não mudou entre 1992 e 1999. "A sociedade discrimina negros e pardos. Os indicadores são praticamente iguais".
Hoje, o IBGE divulgou a publicação "Síntese de Indicadores Sociais da década de 90", com base na pesquisa nacional de amostra por domicílio anual (Pnad). A Pnad trabalha com amostras de 400 mil famílias.
Quadro de desigualdade não mudou, diz presidente do IBGE
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da Folha Online, no Rio
O conjunto de indicadores sociais brasileiros, para o presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Sérgio Besserman, é muito melhor no final da década que no início.
No entanto, Besserman afirma que apesar da melhora, o quadro de desiguladades não mudou ao longo dos anos 90. "É menos difícil diminuir a pobreza que diminuir a desigualdade. É muito mais difícil distribuir renda e corrigir desigualdades regionais, de gênero ou de cor", disse.
Ele acrescentou que para enfrentar a desigualdade é necessário ter a economia estável, mas preferiu não oferecer sugestões. " O IBGE só faz o retrato. Não é crítico de arte", disse.
O presidente do IBGE comentou que a situação racial no país não mudou entre 1992 e 1999. "A sociedade discrimina negros e pardos. Os indicadores são praticamente iguais".
Hoje, o IBGE divulgou a publicação "Síntese de Indicadores Sociais da década de 90", com base na pesquisa nacional de amostra por domicílio anual (Pnad). A Pnad trabalha com amostras de 400 mil famílias.
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