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04/04/2001
-
21h03
LÍVIA MARRA
da Folha Online
A Polícia Militar irá reforçar a segurança nos presídios de São Paulo durante a greve dos agentes penitenciários, marcada para começar a 0h desta quinta-feira. A paralisação, conforme o sindicato da categoria, é por tempo indeterminado.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foi firmado um plano de emergência, para evitar fugas e rebeliões. A tropa de choque ficará à disposição da Secretaria da Administração Penitenciária.
A categoria decidiu entrar entrar em greve após assembléia realizada na sexta-feira (30).
O secretário da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Nagashi Furukawa, ameaça demitir os funcionários que entrarem em greve. O anúncio não abalou o sindicato da categoria.
"É só uma ameaça. A menos que ele (o secretário) faça uma demissão em massa. O sistema já estará carente, estamos pedindo a contratação de mais 5.000 agentes. Se ele demitir, vai ter trabalho para fazer as contratações", afirmou o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, Nilson de Oliveira.
Trabalham no sistema prisional de São Paulo cerca de 20 mil pessoas. A previsão do sindicato é de que aproximadamente 15 mil funcionários cruzem os braços.
A determinação do sindicato é para que os funcionários entrem nas unidades prisionais, batam ponto mas não executem seus trabalhos. Durante a greve serão mantidos apenas serviços básicos como alimentação, saúde e cumprimento de alvarás de soltura.
Reivindicações
A categoria reivindica reajuste salarial, redução da jornada de trabalho, aposentadoria especial após 25 anos de serviço, plano de carreira, instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do sistema prisional e a contratação de 5.400 novos agentes.
A categoria reivindica ainda a implementação de penas alternativas, formação qualificada de funcionários, redução da população carcerária da Casa de Detenção e da Penitenciária do Estado, além da instalação de equipamentos de segurança nos presídios.
A maioria das reivindicações da categoria depende de decisões da Assembléia Legislativa, do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do Judiciário.
Leia especial sobre presídios
PM fará segurança durante greve de agentes penitenciários em SP
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da Folha Online
A Polícia Militar irá reforçar a segurança nos presídios de São Paulo durante a greve dos agentes penitenciários, marcada para começar a 0h desta quinta-feira. A paralisação, conforme o sindicato da categoria, é por tempo indeterminado.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foi firmado um plano de emergência, para evitar fugas e rebeliões. A tropa de choque ficará à disposição da Secretaria da Administração Penitenciária.
A categoria decidiu entrar entrar em greve após assembléia realizada na sexta-feira (30).
O secretário da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Nagashi Furukawa, ameaça demitir os funcionários que entrarem em greve. O anúncio não abalou o sindicato da categoria.
"É só uma ameaça. A menos que ele (o secretário) faça uma demissão em massa. O sistema já estará carente, estamos pedindo a contratação de mais 5.000 agentes. Se ele demitir, vai ter trabalho para fazer as contratações", afirmou o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, Nilson de Oliveira.
Trabalham no sistema prisional de São Paulo cerca de 20 mil pessoas. A previsão do sindicato é de que aproximadamente 15 mil funcionários cruzem os braços.
A determinação do sindicato é para que os funcionários entrem nas unidades prisionais, batam ponto mas não executem seus trabalhos. Durante a greve serão mantidos apenas serviços básicos como alimentação, saúde e cumprimento de alvarás de soltura.
Reivindicações
A categoria reivindica reajuste salarial, redução da jornada de trabalho, aposentadoria especial após 25 anos de serviço, plano de carreira, instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do sistema prisional e a contratação de 5.400 novos agentes.
A categoria reivindica ainda a implementação de penas alternativas, formação qualificada de funcionários, redução da população carcerária da Casa de Detenção e da Penitenciária do Estado, além da instalação de equipamentos de segurança nos presídios.
A maioria das reivindicações da categoria depende de decisões da Assembléia Legislativa, do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do Judiciário.
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