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05/04/2001
-
18h01
FABIANE LEITE
da Folha Online
Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo prometem parar amanhã das 0h às 5h e depois seguir com veículos, em marcha lenta e sem passageiros, para protestar na frente da secretaria municipal dos Transportes (região sudoeste) e no Palácio das Indústrias (região central), sede da prefeitura.
Segundo Edivaldo Santiago, presidente do sindicato da categoria, o objetivo é que os veículos passem pelas principais vias da cidade, como 23 de maio, Rebouças, Consolação e Dr. Arnaldo com velocidade máxima de 10 km por hora.
O sindicalista afirmou que a paralisação deve atingir toda a cidade.
Santiago disse que a manifestação é contra a violência que atinge os trabalhadores da categoria e o atraso de salários _ parte das empresas ainda não teriam depositado os vencimentos que deveriam ser pagos hoje.
O dirigente afirmou ainda que a manifestação vai cobrar da prefeitura o cumprimento de acordo com a categoria assinado no mês passado. Segundo ele, o documento prometia medidas imediatas contra os perueiros que não foram implementadas _ as empresas de ônibus dizem que passam por dificuldade financeiras porque os lotações "roubam" seus passageiros, prejudicando sua arrecadação e consequentemente a remuneração dos trabalhadores.
"Consideramos que o acordo não foi cumprido", disse Santiago. A prefeitura cancelou uma licitação que contrataria 4.042 perueiros para a cidade. "O fato de cancelar a licitação já é um desrespeito, é forma de burlar o acordo", disse o sindicalista. Para ele, a processo, depois de concluído, limitaria o número de clandestinos.
O dirigente também cobrou o início da colocação de faixas exclusivas para os ônibus. "Alguma coisa já deveria ter sido feita", afirmou. Amanhã, Santiago disse que os manifestantes não irão falar com a prefeita Marta Suplicy (PT). "Não tem mais o que ser falado."
O sindicato da categoria se filiou na semana passada à Força Sindical, que rompeu com a prefeita no início do ano depois de apoiá-la na campanha eleitoral. Segundo Santiago, o protesto não tem relação com a filiação. "Isto é entre ela (Marta) e a Força", afirmou Santiago.
A Secretaria Municipal dos Transportes, contatada pela reportagem, informou que ainda está verificando quais providências serão tomadas em relação à ameaça de greve.
Leia mais:
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Motoristas e cobradores de ônibus de SP prometem parar amanhã
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da Folha Online
Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo prometem parar amanhã das 0h às 5h e depois seguir com veículos, em marcha lenta e sem passageiros, para protestar na frente da secretaria municipal dos Transportes (região sudoeste) e no Palácio das Indústrias (região central), sede da prefeitura.
Segundo Edivaldo Santiago, presidente do sindicato da categoria, o objetivo é que os veículos passem pelas principais vias da cidade, como 23 de maio, Rebouças, Consolação e Dr. Arnaldo com velocidade máxima de 10 km por hora.
O sindicalista afirmou que a paralisação deve atingir toda a cidade.
Santiago disse que a manifestação é contra a violência que atinge os trabalhadores da categoria e o atraso de salários _ parte das empresas ainda não teriam depositado os vencimentos que deveriam ser pagos hoje.
O dirigente afirmou ainda que a manifestação vai cobrar da prefeitura o cumprimento de acordo com a categoria assinado no mês passado. Segundo ele, o documento prometia medidas imediatas contra os perueiros que não foram implementadas _ as empresas de ônibus dizem que passam por dificuldade financeiras porque os lotações "roubam" seus passageiros, prejudicando sua arrecadação e consequentemente a remuneração dos trabalhadores.
"Consideramos que o acordo não foi cumprido", disse Santiago. A prefeitura cancelou uma licitação que contrataria 4.042 perueiros para a cidade. "O fato de cancelar a licitação já é um desrespeito, é forma de burlar o acordo", disse o sindicalista. Para ele, a processo, depois de concluído, limitaria o número de clandestinos.
O dirigente também cobrou o início da colocação de faixas exclusivas para os ônibus. "Alguma coisa já deveria ter sido feita", afirmou. Amanhã, Santiago disse que os manifestantes não irão falar com a prefeita Marta Suplicy (PT). "Não tem mais o que ser falado."
O sindicato da categoria se filiou na semana passada à Força Sindical, que rompeu com a prefeita no início do ano depois de apoiá-la na campanha eleitoral. Segundo Santiago, o protesto não tem relação com a filiação. "Isto é entre ela (Marta) e a Força", afirmou Santiago.
A Secretaria Municipal dos Transportes, contatada pela reportagem, informou que ainda está verificando quais providências serão tomadas em relação à ameaça de greve.
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