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15/04/2001 - 21h07

Chefe do "Domingo Legal" nega que quisesse entrevista com preso

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da Folha de S.Paulo

O chefe de reportagem do "Domingo Legal", Wagner Maffezoli, negou hoje que o programa tivesse a intenção de levar ao ar uma entrevista com o preso João Carlos Nascimento, um dos líderes mortos ao fim da rebelião no presídio de Carumbé, em Cuiabá (MT).

A informação está incluída em nota oficial divulgada hoje pela Secretaria da Segurança Pública do Mato Grosso.

Pela nota, Nascimento "negou-se a encerrar a rebelião no presídio, após rendição dos presos, alegando que só poderia fazê-lo após uma entrevista em rede nacional ao programa de Gugu Liberato".

"Por parte do programa, não houve pedido algum para fazer esse tipo de coisa [a entrevista]", disse Maffezoli, que classificou a informação veiculada pela secretaria como "loucura".

Ele afirmou que o programa apenas pediu a uma afiliada do SBT em Cuiabá que fosse armada uma estrutura, do lado de fora do presídio, para possibilitar a transmissão ao vivo de uma reportagem sobre a rebelião, caso ela durasse até o horário do programa.

"Eu tinha uma estrutura para fazer uma entrada ao vivo. Agora, preso para conversar eu não tenho a mínima idéia. Não tinha nada disso", afirmou Maffezoli.

Ele disse que a negociação com a afiliada em Cuiabá começou na madrugada de ontem, em uma conversa por telefone com a diretora de jornalismo da TV Cidade Verde, Ley Magalhães. "A Ley até falou: 'Olha, eu tenho o telefone de um preso'. Eu disse: "Calma. O buraco é mais embaixo. A gente vai ver isso no domingo'."

Ley confirmou que a sua equipe tinha o número do telefone celular usado na cadeia por JC. "Todos da imprensa tinham o telefone dele. Inclusive já tínhamos entrevistado JC, assim como outros canais de televisão de Cuiabá", disse. "Agora, se o JC iria entrar ao vivo ou não, não era uma decisão minha, era da equipe que trabalha ao lado do Gugu", disse.

 

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